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Estudo revela alterações na tireóide após infarto do miocárdio

“Modulação das iodotironinas desiodases murinas pelos esteróides sexuais e pós-infarto do miocárdio” é o título da tese da doutoranda em Fisiologia, Michelle Porto Marassi, que faz sua defesa dia 12 de março, às 14h, no Bloco G, sala G1-022 do Instituto de Biofísica Carlos Chagas Filho (IBCCF/UFRJ). A pesquisa conta com a orientação da doutora Doris Rosenthal, do IBCCF.

O estudo em questão observou a modulação da atividade das desiodases, as enzimas responsáveis pela geração do T3, hormônio da tireóide, pelos hormônios sexuais e durante o desenvolvimento da insuficiência cardíaca pós-infarto do miocárdio. As alterações nas atividades da desiodases foram estudadas em ratos, machos e fêmeas, pré-puberes e adultos. A comparação entre esses animais sugere que outros fatores, além do T3 e dos hormônios sexuais, podem modular a atividade da desiodase tipo I (D1) durante a maturação dos ratos.

Foi realizado também um estudo seriado da função do eixo hipotálamo-hipófise-tireóide e do metabolismo dos hormônios tireóideos em ratos machos submetidos a infarto do miocárdio. Houve queda aguda dos níveis de T4 e T3 após o infarto do miocárdio. O estudo concluiu que essa queda é causada pelo aumento das reações de quebra para geração de energia dos hormônios tireóideos, secundário a indução da desiodase tipo III (D3) no coração.