Na quinta-feira, 6 de dezembro, o Programa Oriente e Ocidente, organizado por Jeovah Câmara, assessor de Promoção Internacional do Fórum de Ciência e Cultura da Universidade Federal do Rio de Janeiro (FCC/UFRJ), homenageou a Bélgica. O evento contou com espetáculos de música, exibição de filmes, exposição de fotografias e com um coquetel de comidas e bebidas típicas. A realização foi do Consulado da Bélgica no Rio de Janeiro.
Às 17h, o Átrio Palácio e o Salão Vermelho foram ocupados com uma exposição de fotografias. Entre as imagens, estavam castelos, como o de Marnix van Sint-Aldegode, na encosta do rio Shelde, em Bornem, além dos monumentos “O Atomium” – erguido para a exposição mundial em 1958 – e “O Leão de Waterloo” – construído no local da batalha entre os exércitos de Napoleão e da Inglaterra. Vilarejos, moinhos de vento, igrejas, praças, trabalhadores, o rei Albert II e a rainha Paola também foram retratados. Houve ainda a reprodução de obras de pintores belgas, como Jan van Eyck, com a pintura “Adoração ao cordeiro místico”, e Rogier van der Weyden, com “A descida da cruz”.
Para complementar a apresentação da Bélgica, no Salão Vermelho, foi exibido um filme turístico, “Belgium, the movie: enjoy your flight over Belgium”, produzido por Wim Robberechts. Já no Salão Moniz de Aragão, às 18h, foi projetado um documentário a respeito das obras de arte belgas, focado no pintor Jan van Eyck e seu quadro “Adoração ao cordeiro místico”.
Logo após, no Salão Dourado, deu-se início ao show de música popular, com repertório de Jacques Brel, cantor belga do século XX, famoso pela música “Ne me quitte pas”. Dez canções – entre as quais, Madeleine, Les coeurs tender e Isabelle – foram interpretadas por Kay Lyra, cantora, acompanhada de Maurício Maestro, no violão e no vocal. Às 20h, seguiu-se tributo a César Frank, compositor principalmente de obras sacras e sinfônicas. As músicas ficaram ao encargo de Nadge Breide, Eduardo Montera, Veruschka Mainhard e Wanda Eichbauer, respectivamente pianista, flautista, soprano e harpista. Intercalando com as melodias – que incluíram “Allegretto poco mosso”, em Sonata em Lá maior, e Souvanance – Veronique Collage declamou poemas, em francês e flamengo, de Maurice Maeterlinck, principal representante da estética simbolista.
Por fim, todos puderam saborear a cerveja belga, chocolates e aperitivos típicos.