O secretário de Ciência e Tecnologia, Alexandre Cardoso, dia 14 de Fevereiro, no campus Fundão para revelar suas perspectivas para o desenvolvimento científico e tecnológico do estado.

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Secretário de C&T fala de projetos para o Estado

O secretário de Ciência e Tecnologia, Alexandre Cardoso, dia 14 de Fevereiro, no campus Fundão para revelar suas perspectivas para o desenvolvimento científico e tecnológico do estado.

Foto: Marco Fernandes 
 
 Secretário de C&T, Alexandre Cardoso, promete mandato com transparência e acessibilidade, no encontro sediado pelo Centro de Ciências da Saúde, na UFRJ.

O secretário de Ciência e Tecnologia, Alexandre Cardoso, esteve ontem, dia 14 de Fevereiro, no campus Fundão para revelar suas perspectivas para o desenvolvimento científico e tecnológico do estado. O encontro aconteceu no Centro de Ciências da Saúde (CCS/UFRJ). O decano Almir Valladares, e os professores José Luiz Monteiro (pró-reitor da Graduação-PR-2) e Ruy Marques (presidente da FAPERJ) compuseram a mesa juntamente com o secretário.

  exibir vídeo / CoordCom

Alexandre iniciou criticando o atual desenvolvimento do Rio, ressaltando a importância da articulação política para a solução dos problemas. “A UFRJ tem que fazer um movimento de frente parlamentar pró Universidade Pública para que as emendas sejam liberadas”. Ele fez questão de apontar alguns dados importantes, como o escasso total de verbas por emenda parlamentar para UFRJ em 2005, e a pouca quantidade recebida em 2006. Foram apenas R$ 400 mil, enquanto as outras universidades, como a Unicamp, receberam milhões. Segundo ele, o Rio de Janeiro foi o Estado que menos recebeu recursos para a Universidade Pública.

— Já passamos da fase de diagnosticar os problemas, agora nós temos que ir além e apontar soluções. Devemos nos integrar a imprensa, para que ela mostre a todos a situação em que se encontra a universidade pública no Rio; devemos, também, pegar quatro ou cinco grandes projetos daqui e lutar por eles, quem sabe até pedindo uma audiência pública com o presidente da República — disse Alexandre.

O secretário criticou os problemas primários da UFRJ, como pagar a conta de luz. Para ele, o reitor de uma universidade não pode ter problemas desse tipo como desafios. Falou, também, da necessidade de haver uma interação entre a UFRJ e as Secretarias do Estado. “Vivemos num ambiente muito fragmentado, devemos nos articular”, destacou.

Ele afirmou que terá em todo o seu mandato transparência, acessibilidade e, principalmente, prometeu ser o grande articulador do estado com a UFRJ. Fez questão de ouvir as propostas e perguntas dos que desejaram falar.

Alexandre terminou a sua fala prometendo trazer o governador Sérgio Cabral, para que sejam discutidas as propostas da UFRJ, e para que essa articulação possa se fortalecer cada vez mais, em benefício do nosso estado.