O professor Alcino Ferreira Câmara Neto foi empossado para o segundo mandato no cargo de decano do Centro de Ciências Jurídicas e Econômicas (CCJE) da UFRJ. A cerimônia foi realizada às 18h do dia 28 de julho, no Salão Pedro Calmon do Fórum de Ciência e Cultura da UFRJ, no campus da Praia Vermelha.
Compuseram a mesa solene o reitor Aloísio Teixeira; os pró-reitores de Graduação, José Roberto Meyer Fernandes; de Pós-Graduação e Pesquisa, José Luiz Fontes Monteiro e de Planejamento e Desenvolvimento, Carlos Antônio Levi da Conceição; o prefeito da UFRJ, Hélio de Mattos; o professor Donaldo de Souza Dias, que assumiu a vice-decania do CCJE, além dos diretores das unidades que compõem o centro e de Ângela Braga, representando o corpo técnico-administrativo.
Professor adjunto do Instituto de Economia, Alcino Câmara foi reeleito com 62,32% dos votos ponderados dos três segmentos da comunidade do CCJE e ficará à frente da decania até 2010.
Chefe da Biblioteca Eugênio Gudin do Centro de Ciências Jurídicas e Econômicas da UFRJ, Ângela Braga agradeceu em seu discurso o apoio do decano às bibliotecas do centro e à implantação do curso de Biblioteconomia.
Representando os demais diretores das unidades que compõem o CCJE, Juliana Neuenschwander Magalhães, diretora da Faculdade de Direito, lembrou da intervenção da universidade na FD, quando o decano foi diretor temporário daquela unidade. Em seu discurso, Alcino Câmara também deu grande destaque para este momento de seu mandato.
“Se nenhuma outra coisa tivesse ocorrido, teria me dado satisfação extraordinária ter participado do processo de recuperação da Faculdade de Direito e ter visto se consagrar alguém do gabarito acadêmico e da capacidade política e administrativa da professora Juliana. Foi um trabalho feito a muitas mãos”, disse o decano reeleito, para depois fazer uma série de agradecimentos aos envolvidos neste processo, classificados por ele como os “heróis da resistência”.
Outro ponto relembrado de seu primeiro mandato foi uma integração acadêmica maior entre as unidades do CCJE. “A decania começou a funcionar como decania. Este é um centro muito singular: pequeno e, no entanto fragmentado em várias unidades geográficas. E é muito difícil exercer o trabalho de coordenação e de representação que geralmente compete ao decano. No entanto, este trabalho começou a ser feito”, declarou.
Para os próximos quatro anos, Alcino Câmara revelou que sua maior preocupação é com a expansão das áreas atendidas pelo CCJE, já que, hoje, mais de 50% dos estudantes universitários do país, entre 18 e 25 anos, estão matriculados nestas áreas.
“Expansão na nossa área tem de ser imaginativa para ampliar e qualificar a disputa pela liderança acadêmica e política. Ela deve contemplar as áreas em que a nossa universidade ainda não provê como gestão pública e estudos internacionais, entre outros cursos a serem criados. Ela tamabém deve romper muros, talvez através de um ciclo básico”, destacou o decano do CCJE.
“Eu diria que nesses três anos de convivência em um trabalho de construção e reconstrução da universidade, acho um ato de justiça reconhecer os pontos em que o Alcino foi um excelente decano”, afirmou Aloisio Teixeira, desejando que o decano reeleito mantivesse o mesmo espírito conhecido pelo reitor desde a turma de mestrado em que estudaram juntos, há 27 anos atrás.