Todo mundo sabe que saúde é coisa séria, no entanto, isto não pode significar que não exista espaço para brincadeira e alegria. O projeto “Biblioteca Viva em Hospitais” é a prova cabal que isto pode, e deve, acontecer. Trata-se de uma iniciativa que leva calor humano para o ambiente muitas vezes frio dos hospitais. O público-alvo do projeto são crianças que precisam ficar internadas e, portanto, precisam de alguma espécie de acompanhamento. Uma das coisas que pode prejudicar muito a recuperação de uma criança é sua rotina dentro de um hospital. Retirada de seu ambiente de brincadeiras e alegria, ela é levada para um mundo aonde geralmente só se vê dor e tristeza.
Para melhorar esta condição, o projeto se propõe a trazer bibliotecas móveis para dentro dos hospitais de forma a humanizar um dia a dia que, especialmente para uma criança, é muito duro. Voluntários, que recebem o nome de Mediadores de Leitura neste projeto, são treinados para levar a criança pelo universo lúdico da leitura e, através da interação com os universos de fantasia dos livros, auxiliá-las na luta contra suas enfermidades.
Nos dias 12 e 13 de agosto ocorreu, no Fórum de Ciência e Cultura, o Fórum de Avaliação e Atualização do Projeto Biblioteca Viva em Hospitais. Os idealizadores do projeto pretendem ampliar a atuação para mais hospitais (o projeto começou inicialmente em 3 hospitais no Rio de Janeiro e 2 em São Paulo), bem como melhorar cada vez mais a atuação dos Mediadores de Leitura.
Este projeto faz parte do Programa de Humanização Hospitalar – PHH – realizado pelo Instituto de Puericultura e Pediatria Martagão Gesteira – IPPMG – que nasceu com o objetivo de reunir todas as atividades de humanização existentes no hospital e as que venham a ser desenvolvidas sob uma única coordenação, enfatizando as peculiaridades de cada uma. São elas: Doutores da Alegria, Projeto Biblioteca Viva em Hospitais, Recreação e Projeto “Era uma vez…”.