No dia 7 de agosto, foi realizada a aula inaugural da primeira turma do Curso de Biblioteconomia e Gestão (CBG) da UFRJ. O curso foi aprovado pelo Conselho de Ensino de Graduação (CEG/UFRJ) em 29 de junho de 2005 e pelo Conselho Universitário (Consuni) em 14 de julho de 2005.
A mesa da cerimônia de abertura foi formada por Marisa Russo, coordenadora do curso de Biblioteconomia; Paula Melo, coordenadora do Sistema de Bibliotecas e Informação(SiBI/UFRJ); Samuel Cogan, diretor da Faculdade de Administração e Ciências Contábeis (FACC); Alcino Neto, decano do Centro de Ciências Jurídicas e Econômicas (CCJE) e José Roberto Meyer, da Pró-reitoria de Graduação (PR-1).
José Meyer, que estava representando o reitor, elogiou a criação do curso e deu as boas vindas aos calouros: “Para a UFRJ, é uma honra ter um curso de biblioteconomia, dando a oportunidade de mais 30 jovens terem acesso ao ensino público de qualidade. Em nome da reitoria, gostaria de saudar àqueles que ajudaram a construir esse curso e aos que chegam”.
O CBG está vinculado à FACC, do CCJE. O diretor da FACC, Samuel Cogan, explicou: “O novo curso está interligado com os nossos outros dois cursos. Nos sentimos muito felizes com sua chegada. O problema saboroso que teremos será o de criar uma nova sigla para integrá-lo”.
Marisa Russo disse que o diferencial do curso da UFRJ será a área de gestão. Segundo ela o curso capacitará os bibliotecários a trabalharem como gestores de unidades de informação, sendo capazes de gerenciar recursos financeiros, tecnológicos, informacionais e humanos.
A aula inaugural foi ministrada pela professora Maria Eliana da Fonseca, professora de Biblioteconomia da UFF, à convite da coordenadora do curso da UFRJ. O tema da aula foi uma abordagem geral sobre o curso e o profissional da área de biblioteconomia, e o intuito de Maria da Fonseca foi estimular os alunos: “Procurei selecionar assuntos que ajudassem a incentivá-los a continuar nesse caminho”.
Durante a aula, Maria defendeu, ainda, a proposta de articular ensino e pesquisa: “A pesquisa é importante por ser a forma mais sistemática de dar vazão às inquietações e questões acadêmicas”. Apontou, ainda, a necessidade de o ensino estar integrado às mudanças sociais a fim de contribuir para uma boa formação: “O ensino não pode ser só transmissão de conteúdo. Tem que ser, também, direcionado para a formação de sujeitos críticos”.