O Grupo de Trabalho (GT) Pós-Pandemia, instituído pela Reitoria para embasar as decisões da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) sobre o novo normal na Universidade, apresentou planejamento de retorno. O estudo é extenso e inclui a retomada das aulas, que deve acontecer remotamente entre julho e setembro.
Para desenvolver o plano, o grupo precisou colher dados das sete pró-reitorias, além de acompanhar o passo a passo das discussões dos conselhos superiores da UFRJ e tabular ações de grandes universidades de onze países ao redor do mundo.
“A Universidade é muito ampla e diversa. Nosso poder é de induzir uma melhor forma de funcionamento”, afirmou Eduardo Raupp, pró-reitor de Planejamento, Desenvolvimento e Finanças e coordenador da força-tarefa, que ratificou a necessidade de ampla discussão pela comunidade acadêmica.
Conheça as fases projetadas
As fases 1 e 2 representam o conjunto de ações emergenciais no combate à pandemia, ou seja, a UFRJ, como primeira universidade criada pelo governo federal, preocupou-se com a sua missão de contribuir com a solidariedade nacional cooperando no enfrentamento da COVID-19, e não apenas suspendendo as aulas. Uma força-tarefa com 25 áreas de atuação foi criada e virou destaque em todo o país. Relembre.
As fases 3 a 5 concentram-se no retorno gradual das atividades presenciais na Universidade, sendo sempre observados requisitos institucionais e epidemiológicos para a segurança da comunidade.
Em geral, seis grandes temas sempre são considerados em cada progressão de fase:
- saúde e biossegurança;
- condições de trabalho;
- ensino remoto emergencial e plataformas digitais;
- infraestrutura e serviços;
- mobilidade urbana;
- biblioteca, museus e espaços culturais.
As fases são pensadas para os campi Cidade Universitária, Praia Vermelha, Duque de Caxias e Macaé, além das decanias, unidades, prédios isolados, Complexo Hospitalar, laboratórios de ensino, pesquisa e extensão e residência estudantil. Grupos temáticos também serão criados nas diversas unidades da UFRJ a fim de estudar cada um desses seis temas.
A ideia é de que haja discussão e refinamento do plano de faseamento, com distribuição dos membros do GT Pós-Pandemia nos grupos temáticos, acompanhamento dos requisitos, sugestão de mudanças de fases, além de publicação de estudos, avaliações e recomendações.