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UFRJ e Fiocruz juntas para inovar na saúde

União impulsionará produção nacional de fármacos e beneficiará a população brasileira

A Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) e a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) assinaram, nesta quarta-feira (21/2), o contrato que dá início a uma parceria inédita entre as duas instituições referências em pesquisa e saúde. O Parque Tecnológico da UFRJ sediará o Centro de Pesquisas da Fiocruz, com foco no desenvolvimento de produtos, serviços e tecnologias para fortalecer o Sistema Único de Saúde (SUS).

O acordo prevê o desenvolvimento de pesquisas em conjunto com a Universidade e a troca de conhecimento técnico entre a melhor federal do país e a maior instituição de Ciência, Tecnologia e Inovação em Saúde da América Latina, a Fiocruz. “É um momento histórico para nossa nação”, afirmou o reitor da UFRJ, Roberto Medronho.

A cerimônia de assinatura contou com a participação do diretor do Parque Tecnológico da UFRJ, Romildo Toledo Filho, e do presidente da Fiocruz, Mario Moreira. Segundo o último, a parceria é importante para o sistema de saúde e tecnologia brasileiro: “São duas instituições centenárias, Fiocruz e UFRJ, que se unem com o propósito de desenvolver o país do ponto de vista econômico e, sobretudo, social”.

A Fiocruz ocupará uma área de quase cinco mil metros quadrados do Parque Tecnológico por vinte anos. No local, será instalado o Centro de Referência Nacional em Farmoquímica e uma avançada planta-piloto para imunobiológicos. “A presença do centro de pesquisa é, de fato, uma conquista de grande relevância para a saúde pública do Brasil”, disse o diretor do Parque.

Romildo destacou também que a união poderá atrair outras instituições públicas, além de startups dos mais diversos segmentos, como os de análise genômica, engenharia da saúde e de melhorias no desenvolvimento de vacinas e no combate à dengue.  “Temos aqui um ambiente propício para essas áreas”, ressalta.

A inovação no setor da saúde impulsionará a produção nacional e facilitará o acesso da população a fármacos. Assim, o país reduzirá a dependência externa e desenvolverá ainda mais o Complexo Econômico Industrial da Saúde (Ceis), um ecossistema de tecnologia voltado à inovação do setor. Para o reitor da UFRJ, a parceria é fundamental e trará grandes benefícios à população e à economia. “A área da saúde é crucial para o desenvolvimento social e tem grande parte da força de trabalho e do Produto Interno Bruto [cerca de 10%] no Brasil”, finalizou.

*Sob supervisão do jornalista Sidney Rodrigues Coutinho.