A Universidade Federal do Rio de Janeiro foi classificada como a oitava melhor universidade da América Latina, segundo o QS Latin America Ranking 2023, da Quacquarelli Symonds, consultoria britânica que analisa instituições de ensino superior. O estudo foi divulgado na quinta, 22/9, e avaliou 428 instituições na América Latina. O resultado aponta que a UFRJ avançou, já que, na edição anterior do estudo, estava na nona colocação. A pesquisa indica, ainda, que a Universidade se manteve como a melhor federal do país.
É a segunda melhora da Universidade nos rankings da QS. Em levantamento feito também neste ano, a instituição havia subido 36 posições no ranking internacional, como destacou o Conexão UFRJ, em junho.
Segundo a reitora da UFRJ, Denise Pires de Carvalho, o resultado atesta o trabalho da comunidade universitária. “O desempenho da nossa Universidade nesse importante ranking é fruto de empenho do corpo social incansável, que vislumbra a Universidade Federal do Rio de Janeiro como orgulho da nação e direito de todo brasileiro. Por isso, vemos que o tripé ensino, pesquisa e extensão de ponta que praticamos aqui não deve se encastelar. Mais do que nunca, é preciso romper as bolhas para que a educação seja observada não como gasto, mas sim como investimento. É essa postura que o Estado brasileiro precisa ter para que o Brasil avance cada vez mais, como naturalmente acontece nos países desenvolvidos”, afirmou Denise.
O Brasil teve 98 universidades avaliadas. Três figuram entre as dez melhores da América Latina: além da UFRJ, a Universidade de São Paulo (USP), que ficou na segunda posição no cenário latino-americano, atrás apenas da Pontifícia Universidade Católica do Chile, e a Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), em sétimo lugar.
Segundo dados da QS Quacquarelli Symonds, o Brasil é o país latino-americano com maior número de instituições no ranking deste ano.
- Quatro entraram no ranking pela primeira vez.
- 23 melhoraram a posição.
- 47 permanecem na mesma posição.
Na pesquisa, a UFRJ obteve 91,6 pontos, de um total de 100. Ao todo, oito critérios foram avaliados:
- reputação acadêmica (99,1);
- reputação entre empregadores (69,2);
- quantidade de professores com doutorado (99,3);
- citações por artigo (68,4);
- artigos por faculdade (95);
- proporção estudantes/docentes (51,7);
- impacto na internet (99,7);
- rede de pesquisa internacional (99,7).