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Siac é um festival do conhecimento, afirma Ivana Bentes

Pró-reitora de extensão apresenta novidades sobre o maior evento acadêmico da UFRJ, que acontece de 21 a 27/10


Ivana Bentes, pró-reitora de Extensão. Foto: Artur Moês – Cordcom/UFRJ

Começa na próxima segunda-feira (21/10) e vai até domingo (27/10) a 10ª Semana de Integração Acadêmica da UFRJ (Siac). Serão sete dias de atividades espalhadas por todos os campi da UFRJ, com 6,6 mil trabalhos apresentados em mil sessões científicas, além de 58 performances, 138 oficinas, 28 minicursos, 26 visitas guiadas e 26 instalações artísticas. Trata-se do maior evento sobre produção de conhecimento, cultura e extensão universitária da instituição.

Na segunda (21/10) e na sexta (25/10), no auditório Horácio Macedo (Roxinho), do Centro de Ciências Matemáticas e da Natureza (CCMN), haverá debates sobre quatro grandes temas: Mulheres na Ciência; Todos pela Amazônia e Causas Indígenas; 10 Anos de Invisibilidade da Política de Saúde da População Negra; e Comunicar o Outro: mídia, dados e democracia. Durante toda a programação, coletivos negros da UFRJ lançarão a Campanha Antirracismo. Paralelamente, nos dias 22, 23 e 24/10, no Ginásio da Escola de Educação Física e Desportos da UFRJ, acontece a Semana Nacional de Ciência e Tecnologia, que vai receber mais de cinco mil estudantes de escolas públicas do Rio de Janeiro. 

Em entrevista à Coordenadoria de Comunicação Social (Coordcom), Ivana Bentes, pró-reitora de Extensão da UFRJ, comentou que o principal objetivo deste ano é tornar a Siac um evento popular, acessível a toda a cidade. “A gente quer que a Siac tenha cada vez mais esse caráter de festival do conhecimento”, afirma. Este ano, o evento conta com uma modalidade simplificada de inscrição, por meio da plataforma Sympla. Assim, quem não tem vínculo direto com a Universidade pode ter acesso a toda a programação, aproximar-se, participar. 

Temas de interesse social

Além de destacar as novidades da Siac, Bentes comenta o tema da mesa de abertura, Mulheres na Ciência. Segundo ela, a ideia é responder a um anseio das mulheres, maioria na comunidade universitária, mas nem sempre reconhecidas. “Quando a gente pensa em ciência, nos grandes nomes da ciência e da ciência no Brasil, nós não pensamos em mulheres. Então, é preciso valorizar essa produção científica e o nível de invenção que trazem hoje as mulheres”, defende.

A pró-reitora também fala sobre o tema da Semana Nacional de Ciência e Tecnologia – Bioeconomia: diversidade e riqueza para o desenvolvimento sustentável –, classificando a Bioeconomia como “um campo de ciência, de inovação, de tecnologia, de biotecnologia que trabalha com a invenção e tem como horizonte o desenvolvimento sustentável, a questão do comércio justo, ou seja, toda uma série de debates fundamentais hoje”. Para exemplificar, ela cita as iniciativas de agroecologia da UFRJ e aponta: “A UFRJ tem muito a contribuir”.

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