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Reitoria tem reunião com chefe da Polícia Civil do Rio

Reitor da UFRJ, Roberto Leher, pediu reforço nas investigações de crimes na Cidade Universitária

foto: Jean Souza - CoordCOM/UFRJ

foto: Jean Souza – CoordCOM/UFRJ

Reitor da UFRJ, Roberto Leher, pediu reforço nas investigações de crimes na Cidade Universitária

A Reitoria da UFRJ reuniu-se nesta segunda-feira, 4/6, com o chefe da Polícia Civil do Rio de Janeiro, Rivaldo Barbosa. O reitor Roberto Leher pediu o apoio do delegado para investigações de crimes na Ilha do Fundão, onde está localizada a Cidade Universitária, e atualizou informações sobre o planejamento de segurança no campus. Denise Nascimento, vice-reitora, e Paulo Mario Ripper, prefeito da instituição, também representaram a UFRJ.

A reunião aconteceu no prédio da Polícia Civil na Rua da Relação (Centro), no início da tarde, e contou com a participação do delegado Fábio Barucke, do Departamento Geral de Polícia da Capital, e de William de Medeiros Pena Junior, delegado da 37ª Delegacia de Polícia, que cobre a Ilha do Governador, além do campus da UFRJ.

Investigações

 Leher pediu informações sobre o sequestro-relâmpago de dois professores da Universidade, no mês passado, e também sobre o assassinato do estudante Diego Vieira Machado, que completará dois anos em julho.

A Reitoria também agradeceu o apoio que tem recebido do delegado William de Medeiros, que há dois meses está na 37ª DP. Segundo Ripper, a ação integrada com a delegacia da Ilha é muito importante e completa os trabalhos de prevenção feitos com outras unidades da polícia do Rio, Prefeitura e Polícia Militar.

Leher e Denise voltaram a pedir o apoio da Divisão Antissequestro para as investigações dos casos de sequestros-relâmpago, que chegaram a sete este ano. A Reitoria lembrou que cinco anos atrás, quando a divisão atuava no campus, o número desse tipo de  sequestro foi reduzido a zero na Cidade Universitária.

A Polícia Civil é a responsável por investigar os crimes e complementa o trabalho da Polícia Militar, que faz o policiamento das vias do campus. Rivaldo Barbosa abriu sua agenda para cooperar com a Universidade nas próximas ocasiões. Segundo William de Medeiros, as investigações do sequestro-relâmpago dos professores estão em curso, mas ainda não são possíveis  novas informações.

Câmeras e Proeis

Na semana passada, a Prefeitura da UFRJ colocou no campus câmeras capazes de registrar com precisão o rosto do motorista e do carona que entram na Cidade Universitária. A tecnologia será importante para a cooperação com a polícia em eventuais investigações.

Em duas semanas, a Universidade receberá quatro viaturas e oito policiais irão se revezar durante 24 horas por dia, de acordo com o Programa Integrado de Segurança (Proeis).