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UFRJ cria Pró-Reitoria de Políticas Estudantis

Medida foi aprovada pelo Conselho Universitário na quinta-feira (8/3)

 

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Servidores da PR-7 e estudantes comemoram a criação da pró-reitoria

 

O Conselho Universitário (Consuni) aprovou, em sessão especial na quinta-feira (8/3), a sétima pró-reitoria da UFRJ. A Pró-Reitoria de Políticas Estudantis (PR-7) nasce com a missão de consolidar e ampliar ações. 

Segundo o reitor da UFRJ, Roberto Leher, a criação da pró-reitoria permitirá o melhor planejamento das atividades culturais, esportivas e de saúde do estudante. A PR-7 também buscará ampliar recursos governamentais para a área, não se restringindo ao Ministério da Educação. 

“Com a aprovação, nós acreditamos que será possível a melhor integração com as políticas de graduação e de pós-graduação. As políticas estudantis assumem um novo lugar institucional na UFRJ, passando a compor o núcleo central da administração universitária”, disse Leher.

“Além do acesso, precisamos discutir profundamente a permanência dos estudantes na Universidade. Disputamos recursos e buscamos formas de garantir que eles cheguem aos estudantes das mais diversas formas, como moradia, transporte, bolsas, alimentação”, disse Luiz Felipe Cavalcanti, responsável pela até então Superintendência-Geral de Políticas Estudantis (SuperEst). 

Cerca de 20 conselheiros pediram a palavra e, em geral, apontaram os desafios da área de assistência estudantil. A criação de um fórum consultivo e paritário também foi aprovada, sendo um canal para que estudantes e técnicos-administrativos participem ativamente do dia a dia do setor. 

Confira aqui o vídeo com a íntegra da sessão 

Além de mudar o estatuto da Universidade, os conselheiros aprovaram o parecer apresentado por três comissões do Consuni, recomendando a transformação da SuperEst em pró-reitoria. O documento destaca que apenas cinco universidades federais do país não tinham, até 2017, uma estrutura do tipo.

“A constituição da Pró-Reitoria de Políticas Estudantis se mostra, então, para a UFRJ, um passo importante para um melhor planejamento das instalações de suporte estudantil, tais como: alojamento, restaurantes universitários, transporte, infraestrutura acadêmica dos cursos de graduação – sala de estudos,  laboratórios e políticas de bolsas”, diz o texto, cuja relatoria ficou a cargo da estudante Julia Brandes Azevedo.

Leia aqui o parecer

Pnaes

Segundo Leher, o Programa Nacional de Assistência Estudantil (Pnaes) do Ministério da Educação reserva para este ano cerca de R$ 900 milhões para as universidades públicas federais do país. “Estimativas conservadoras registram a necessidade de R$ 2,8 a R$ 3 bilhões ao ano”, avalia o reitor. Segundo ele, a PR-7 buscará apoio do Ministério das Cidades, por exemplo, como alternativa para conseguir mais recursos para moradia estudantil. 

fotos de Raphael Pizzino – CoordCOM/UFRJ