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Galeria Curto Circuito é inaugurada no Parque Tecnológico

Exposição a céu aberto conta com obras de professores e alunos da EBA e de artistas convidados


Foto: Diogo Vasconcellos | CoordCOM/UFRJ

No dia 21/9, a comunidade UFRJ foi apresentada à nova galeria urbana que ficará exposta no Parque Tecnológico da UFRJ por prazo indeterminado. Além de resgatar 24 esculturas da exposição Memórias do Boto, realizada em 2015, em ocasião dos 450 anos do Rio de Janeiro, a galeria conta com 15 outras intervenções artísticas de alunos e professores da Escola de Belas Artes (EBA) e de artistas convidados. A Faculdade de Arquitetura e Urbanismo (FAU) da Universidade foi responsável pelo desenvolvimento de um pavilhão com intervenções.

A iniciativa é resultado de uma parceria entre o Parque Tecnológico, a EBA e a empresa Vallourec e tem como objetivo transformar o espaço em um local de experimentação da arte, aliando inovação e tecnologia. Dessa forma, muitas obras utilizam o conceito de interatividade, em que os visitantes podem caminhar, tocar e até mesmo utilizar os objetos expostos. Um exemplo é a intervenção No “Vaivém” do Ir e Vir, na qual cinco bicicletas ficam disponíveis para que os interessados possam pedalar pelas ciclovias do Parque e conhecer outras obras.

O evento de inauguração contou com a presença do diretor do Parque Tecnológico, José Carlos Pinto; do diretor da EBA, Carlos Terra; do diretor financeiro da Vallourec, Manfred Leyerer; do coordenador do Laboratório de Métodos Computacionais em Engenharia (Lamce), Luiz Landau; e do coordenador do Grupo de Realidade Virtual Aplicada do Lamce, Gerson Cunha. A professora de História da Arte da EBA, Ângela da Luz, proferiu a aula magna O lugar da Arte Contemporânea na Contemporaneidade: Espaços para Ver e Ser Visto.

Para José Carlos, a Galeria ajuda a realizar a humanização do planejamento estratégico do Parque, levando as pessoas a ocuparem esse espaço. “É um convite para que os colegas da UFRJ visitem e passeiem pelo


Foto: Diogo Vasconcellos | CoordCOM/UFRJ

Parque. Não temos um prazo, mas a ideia é tornar esse projeto permanente”, comentou. Segundo ele, a ideia é tornar o Parque Tecnológico um espaço permanente de artes, interagindo com os colegas da FAU, da EBA e até de outros lugares, como a Maré.

O diretor da EBA, Carlos Terra, também ressaltou a necessidade de alinhar a arte e a tencologia. Para ele, a proposta é ser um circuito curto e também fazer o transeunte questionar a sua execução. “A Galeria é uma plataforma de ações dedicadas à interação entre negócios, ensino, pesquisa e extensão no campo da economia criativa”, resumiu o diretor. A Galeria é aberta e gratuita a todos os interessados que estiverem passando pelo Parque Tecnológico da UFRJ.