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UFRJ MUN promove simulação diplomática, jurídica e econômica

FND recebeu mais de 200 alunos durante o evento


Conselho de Segurança UFRJ MUN – Foto: Sara Hummel/ Divulgação

A Faculdade Nacional de Direito (FND) recebeu, entre os dias 6/9 e 10/9, a primeira edição do UFRJ Model Uniteds Nation (UFRJ MUN), evento de simulação de funcionamento de organizações nacionais e internacionais. Em um feriado prolongado de sol na cidade, mais de 200 alunos se reuniram para debater economia, política e direitos humanos.

 Segundo Maeli Galdino, secretária-geral do UFRJ MUN e aluna do curso de Direito, a ideia surgiu a partir do interesse dos alunos por atividades de simulação. Após a criação do grupo e de ciclos de treinamento, a equipe conseguiu o apoio da Superintendência de Políticas Estudantis (SuperEst) para a realização do evento. “O MUN ajuda os alunos a entenderem na prática muito do que se estuda, pois precisamos aprofundar conceitos políticos, econômicos e diplomáticos. Queremos com o evento disseminar essa cultura das simulações no Rio”, ressalta.  

Durante o evento, foram realizadas cinco simulações diferentes: do Conselho de Segurança da Organização das Nações Unidas (ONU), do Banco Mundial, do Comitê da Assembleia Geral para Assuntos Sociais Culturais e Humanitários (SoCHum), do Supremo Tribunal Federal (STF) brasileiro e dos Conselhos Reais da Idade Média (CRIM).

Cada comitê discutiu assuntos polêmicos e delicados que estão em pauta atualmente, como a anistia, no caso do STF, e da distribuição de riqueza e erradicação da pobreza, no caso do Banco Mundial. Carro-chefe do evento e maior comitê, o Conselho de Segurança da ONU discutiu o corredor humanitário em Alepo, na Síria, e enfrentou dificuldades como os conflitos políticos entre os participantes que representavam cada país e, até mesmo, uma ameaça terrorista.

Para Laura Asbeg, aluna de Relações Internacionais que representou a Finlândia no SOCHum, a experiência é única para colocar em prática o que na maior parte do tempo é difícil de se entender na teoria, já que teve que estudar melhor sobre seu país e simular suas posições diante dos conflitos. A estudante enfatiza que o evento também ajuda na aproximação entre os cursos e no conhecimento de outras realidades dentro da Universidade.

O evento contou também com a simulação de uma agência de comunicação que cobria o evento a partir do ponto de vista de grandes jornais, realizando coletivas de imprensa e, em determinados casos, uma cobertura tendenciosa e sensacionalista das sessões, atuando como mais uma fonte de conflito nas simulações.