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UFRJ adota novo modelo de posse para servidores

Acolhimento das pessoas é aposta para integração

Foto: Diogo Vasconcellos – CoordCOM/UFRJ

 

Construir uma identificação entre o servidor e a Universidade Federal do Rio de Janeiro. Esse foi o objetivo do novo modelo de acolhimento de funcionários instituído pela Pró-Reitoria de Gestão de Pessoas. Entre os dias 16/8 e 18/8, uma turma de 60 novos servidores participou de uma série de atividades como palestras, visitas a laboratórios, esquete teatral e cerimônia oficial de posse.

 

“Percebemos que o nosso acolhimento era muito frio, meramente uma entrega protocolar de documentos”, afirma Pedro Campos, superintendente de pessoal. “A partir desse diagnóstico, fizemos algumas mudanças. A gente fez uma apresentação da PR-4 mais pautada nos direitos que as pessoas têm quando entram. Também falamos dos deveres, mas enfatizamos os direitos, o que tem de positivo nas carreiras.”

 

Daniel Sena de Miranda, técnico de refrigeração, participou de todas as etapas da ambientação e elogiou a experiência. “Já trabalhei em outras instituições federais, inclusive universidades e achei bastante interessante uma apresentação aqui demonstrar como funciona, qual é o tamanho, no que ela atua. Toda a grandeza da instituição que você está entrando”, afirmou o novo servidor da Prefeitura Universitária.

 

Reconhecer e engajar

 

Ao final da cerimônia de posse, Juliana Tobar, técnica em laboratório de Anatomia Patológica, afimou estar impressionada. “É a primeira vez que eu tomo posse, imaginava que fosse uma coisa mais simples, não algo tão grandioso. Eu me senti bem acolhida realmente por saber que na UFRJ o pessoal é bem ligado politicamente, está conectado com o que está acontecendo e estão trazendo a gente para a realidade”, disse Juliana. “Acho isso importante porque tira o servidor público do marasmo.”

 

Segundo Agnaldo Fernandes, pró-reitor de pessoal, o acolhimento deve servir como primeiro passo para se reconhecer dentro da instituição e despertar nos servidores o espírito de participação. “Muitas vezes as pessoas não têm noção do que é a Universidade e o que ela produz. Algumas vezes nós mesmos que estamos na Universidade há muitos anos não temos noção do que ela é capaz. Então a nossa ideia é mostrar um pedaço das potencialidades que a Universidade tem”, explica Agnaldo Fernandes. “Em especial no contexto que a gente está vivendo. Acolhê-las de uma maneira mais adequada. A gente acha que essa pessoa pode trabalhar melhor para a Universidade e envolvê-la no nosso dia a dia para ajudar a gente a resolver nossos problemas e viver as nossas vicissitudes.”

 

Novos servidores visitam laboratório no Cenabio. Foto: Diogo Vasconcellos – CoordCOM/UFRJ