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Memória

Iº Encontro Anual do IQ

A comunidade do Instituto de Química da UFRJ reuniu-se no CCMN para saudar e receber homenagens da Direção

Ao longo da manhã da última sexta-feira, 9/12, a partir das 9h30, a comunidade do Instituto de Química da UFRJ, formada por seus professores, alunos da graduação e da pós, técnicos-administrativos e de laboratórios, reuniu-se no Auditório Roxinho, do Centro Cultural Horácio Macedo (CCMN), para saudar e receber homenagens da Direção. Comemorou-se, assim, o Io Encontro Anual do IQ, que tem por objetivo apontar os servidores e alunos que mais se destacam, por mérito, nas suas atividades acadêmicas e administrativas. Ao todo, foram 15 homenageados com as Medalhas Comemorativas de 2016, cada uma em diferentes áreas (ver relação anexa).

No início da cerimônia, foi feita uma homenagem especial ao aluno do curso de QAT/IQ Rafael de Paula Campos, ex-presidente do Centro Acadêmico do Instituto (CAIQ), falecido em acidente em agosto deste ano, juntamente com sua namorada, Maíra Nudelman, também aluna do Instituto.

Todos foram muito calorosos em saudar os medalhistas. Mas, ao ser anunciado o Prêmio Maria da Penha Macedo Jacobina, outorgado ao professor João Massena Melo Filho por seu trabalho junto ao Pré-Vestibular Samora Machel, na UFRJ, a plateia do auditório se pôs de pé. A professora e química que dá nome ao prêmio, Maria da Penha, de 84 anos, estava presente para render a homenagem e entregar-lhe a medalha a que fizera jus.

A cerimônia teve prosseguimento e o último a receber sua premiação, a Medalha Ângelo da Cunha Pinto, foi o professor Francisco Radler de Aquino Neto, docente emérito da UFRJ e coordenador do Laboratório Brasileiro de Controle de Dopagem. Esse prêmio é destinado a uma personalidade de destaque não necessariamente do Instituto de Química, mas alguém pertencente às Ciências Exatas, Humanas ou da Saúde.

Por ter sido o escolhido para esta premiação, o professor Radler proferiu a palestra “A ciência a serviço da sociedade: um modelo a seguir”, e destacou que a ciência química vai permitir que tal prática aconteça, por ser a química a base de tudo.

Durante a apresentação, o pesquisador não só relembrou o surgimento do Laboratório de Controle de Dopagem (LABDOP), em 1989, durante a Copa América, como também ressaltou a sua evolução, até se tornar, hoje, uma referência nacional.