O Corpo de Bombeiros do Rio de Janeiro concluiu nesta semana o laudo pericial sobre as causas do incêndio no edifício Jorge Machado Moreira (JMM), no dia 3/10. Assinado pela major Carolinne Cepa de Castro e pelo capitão Bruno Polycarpo Palmerim Dias, da Diretoria de Pesquisas, Perícias e Testes (DPPT), o documento foi entregue à Reitoria na quarta-feira, 9/11, dois dias depois da sua elaboração.
O laudo sugere que o incêndio teve início entre as salas 827 e 829, onde funcionava a Pró-Reitoria de Gestão e Governança (PR-6), e afirma que, devido à intensa destruição provocada, não é possível apontar, “categoricamente”, a causa do acidente. “Entretanto, é importante ressaltar que há possibilidade de o incêndio ter sido causado por um fenômeno termoelétrico na sua zona de origem”, em virtude dos indícios analisados, declaram os peritos.
“Pela grande proporção e pela intensa destruição, tratou-se de um incêndio pós-flashover”, diz o documento. O termo técnico é usado para descrever situações em que, após o início do fogo, ocorre um estágio de propagação generalizada das chamas. O laudo destaca que a perícia não encontrou materiais inflamáveis atípicos no local. Havia, basicamente, materiais de escritório. Os peritos também descartaram como hipóteses “explosões difusas, combustão espontânea de materiais e fenômenos naturais”.
A Administração Central da UFRJ aguarda, ainda, os laudos da Defesa Civil, com previsão de entrega para sexta-feira, 11/11, e da Polícia Federal.
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