Por Victor Terra
O Conselho de Relações Internacionais – CRI/UFRJ realizou na última terça-feira (7) sua primeira sessão ordinária de 2016. Com nova formação, que agora conta com representantes dos
Centros, das Pró-Reitorias de Graduação, Pós-Graduação, Pesquisa e Extensão, além de um representante do curso de Relações Internacionais, a sessão foi marcada por discussões sobre os objetivos do CRI e a ampliação de suas atribuições.
Um dos principais objetivos é aperfeiçoar as normas da UFRJ para mobilidade acadêmica internacional, com regras mais claras e flexíveis para o reconhecimento de créditos e a padronização do aceite de estrangeiros na UFRJ. O Conselho também pretende discutir sobre os caminhos e desafios envolvidos no fortalecimento da inserção internacional da UFRJ.
Por ter caráter consultivo, o CRI não aprovará resoluções novas, mas será fundamental para dialogar com os Conselhos Superiores sobre as necessidades da UFRJ em questões que envolvam sua internacionalização. Apesar de relevante, a internacionalização da UFRJ ainda é pouco discutida e o seu PDI apenas tangencia a questão.
“Todos na universidade acham importante, mas como a internacionalização é uma pauta transversal acaba se dispersando. Este será o nosso papel: dar atenção ao tema”, observou Vitor Amaral, presidente do Conselho, destacando, também, que os novos conselheiros recolocarão na pauta o plano de internacionalização elaborado entre 2013 e 2015 pelos antigos membros do CRI.
O presidente classificou o Conselho como histórico. “Antes era um Conselho muito ligado ao reitor, pois os membros eram escolhidos diretamente por ele. Agora, é muito mais um conselho da UFRJ, com mais peso institucional, pois os conselheiros são livremente nomeados pelos Centros e Pró-Reitorias. Pode constituir um marco nas relações internacionais da universidade”, afirmou.
A expectativa para a próxima sessão do CRI é discutir seu primeiro regimento. As sessões do Conselho são abertas e a próxima ocorrerá no dia 5 de julho, às 14h, na sala do Consuni, Reitoria.