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Memória

Nota de pesar

Carlos Eduardo foi professor do Instituto de Biofísica da UFRJ e era considerado “um talismã da neurociência”

É com pesar que comunicamos o falecimento, na terça-feira, 5 de janeiro, no Rio, do professor aposentado Carlos Eduardo Guinle da Rocha Miranda, do Instituto de Biofísica  e ex-vice-presidente da Academia Brasileira de Ciências (ABC).

Ele, que fez uma especialização em Eletrofisiologia e Neuroanatomia no Institut Marey Paris Auteuil, na França, voltou ao Brasil para doutorar-se pela UFRJ. Depois, concluiu dois estágios de pós-doutorado em Neurofisiologia, um pelo National Institutes of Health (1961–63) e outro na Universidade Harvard (1967–70).

Em 1994, Rocha Miranda recebeu do governo brasileiro, através do Ministério da Ciência e Tecnologia, a Grã-Cruz da Ordem Nacional do Mérito Científico. No ano seguinte, a então denominada Academia de Ciências do Terceiro Mundo (TWAS) lhe outorgou o Prêmio de Biologia 1995. Em 2005 foi homenageado com o título de Pesquisador Emérito do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq); em 2006 recebeu da Sociedade Brasileira de Neurociências e Comportamento (SBNeC) a Medalha Neurociências Brasil.

Em homenagem a Rocha Miranda realizada em julho do ano passado, no Instituto de Biofísica Carlos Chagas Filho, da UFRJ, o cientista foi aclamado por colegas e ex-alunos, que falaram sobre sua vida e obra, referindo-se a ele como “um talismã da neurociência no Brasil”. 

*Com informações da Academia Brasileira de Ciências