Na segunda-feira, 31 de agosto, Ziraldo visitou o antigo Canecão, atual espaço UFRJ, para acompanhar o início do processo de restauração da obra “Última Ceia”, de autoria do artista. O painel de 1967 é considerado uma das maiores obras murais do país, com 32mx6m.

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Ziraldo visita o antigo Canecão para acompanhar restauração de painel de sua autoria

Na segunda-feira, 31 de agosto, Ziraldo visitou o antigo Canecão, atual espaço UFRJ, para acompanhar o início do processo de restauração da obra “Última Ceia”, de autoria do artista. O painel de 1967 é considerado uma das maiores obras murais do país, com 32mx6m.

Por Gabriel Monteiro 

Na segunda-feira, 31 de agosto, Ziraldo visitou o antigo Canecão, atual espaço UFRJ, para acompanhar o início do processo de restauração da obra “Última Ceia”, de autoria do artista. O painel de 1967 é considerado uma das maiores obras murais do país, com 32mx6m.

Durante anos a obra ficou escondida do público e agora será restaurada por uma equipe de professores e alunos da Escola de Belas Artes da universidade, supervisionada pelo cartunista.

Na semana passada a universidade, através do Fórum de Ciência e Cultura, concluiu o processo de licitação que selecionou a empresa responsável pela demolição de tapumes, paredes e arquibancadas que cobriam o painel. Boa parte da pintura foi emparedada ou coberta por azulejos e exigirá um minucioso trabalho de restauração.

Ziraldo recordou da produção da obra. "Na época, foi uma grande festa fazer o painel. Todo mundo chegava e dava uma pintadinha, nunca me diverti tanto”. Aos 83 anos, o artista falou sobre a expectativa de ver seu trabalho recuperado. “Bom estar vivo para ajudar, esperei ardentemente por isso, foi a coisa mais importante que poderia me acontecer nesse final de vida”, disse.

Perguntado se estava feliz com o início da restauração, Ziraldo respondeu: “claro! só penso nisso, vou trazer uma rede pra dormir aqui”, brincou.