Os professores da Faculdade de Educação (FE) da UFRJ divulgaram uma nota de repúdio à violência praticada pela Polícia Militar contra professores do município do Rio de Janeiro que estão em greve. O Instituto de História (IH) e o Instituto de Filosofia e Ciências Sociais (IFCS) também divulgaram notas de protesto contra o arbítrio policial.

">Os professores da Faculdade de Educação (FE) da UFRJ divulgaram uma nota de repúdio à violência praticada pela Polícia Militar contra professores do município do Rio de Janeiro que estão em greve. O Instituto de História (IH) e o Instituto de Filosofia e Ciências Sociais (IFCS) também divulgaram notas de protesto contra o arbítrio policial.

">
Categorias
Memória

Faculdade de Educação condena agressão a professores em nota oficial

Os professores da Faculdade de Educação (FE) da UFRJ divulgaram uma nota de repúdio à violência praticada pela Polícia Militar contra professores do município do Rio de Janeiro que estão em greve. O Instituto de História (IH) e o Instituto de Filosofia e Ciências Sociais (IFCS) também divulgaram notas de protesto contra o arbítrio policial.

Isabella Cardoso

Os professores da Faculdade de Educação (FE) da UFRJ divulgaram uma nota de repúdio à violência praticada pela Polícia Militar contra professores do município do Rio de Janeiro que estão em greve. Abaixo, a íntegra da nota, divulgada na quarta feira (2/10).

Nota de repúdio às ações truculentas do Estado e Prefeitura do Rio de Janeiro contra docentes da rede pública

“Nós, docentes da Faculdade de Educação da Universidade Federal do Rio de Janeiro, por meio desta, tornamos pública nossa indignação em relação aos atos de covardia, autoritarismo e completo desrespeito à dignidade profissional e humana cometidos pelo governo do estado do Rio de Janeiro e pela prefeitura da cidade do Rio de Janeiro, com destaque ao ocorrido na virada do dia 28 para 29 de setembro. Nesta noite, policiais militares atacaram de maneira truculenta um grupo de profissionais da educação municipal que estava na Câmara dos Vereadores da capital fluminense.
Vale lembrar que professoras e professores ocuparam a Câmara para impedir o sucesso de uma manobra do prefeito que insiste em aprovar, junto aos vereadores, um plano de cargos e salários que submete a categoria a condições indignas de remuneração – situação que o mesmo prefeito havia se comprometido a reverter, segundo negociações com a categoria no último mês.
Entendemos que os atos de agressão gratuita cometidos pela corporação policial são a expressão da forma como as duas esferas (estadual e municipal) tratam seus profissionais. Mais ainda, eles refletem de maneira clara o valor que os governantes Sérgio Cabral e Eduardo Paes atribuem ao campo da educação, em especial aos docentes de ambas as redes.
Por tudo isso e pela legitimidade da luta desses profissionais, em greve há mais de um mês, nós somos solidários a cada docente ferido, preso e ameaçado naquela noite. Cada ato truculento ordenado pelo governo do estado significa um ataque à educação. Cada manobra orientada pelo governo municipal representa um golpe contra a rede pública de ensino.
Como profissionais da Universidade Federal do Rio de Janeiro empenhados na formação de professores, pedimos a retirada de pauta do Projeto de Lei nº 442/2013 e a abertura de debates com a categoria”.

O Instituto de História (IH) e o Instituto de Filosofia e Ciências Sociais (IFCS) também divulgaram notas repudiando a violência policial. Leia aqui.