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Reitor fala sobre engenharia oceânica e energia sustentável em Macaé

Em participação no "Ciclo de Palestras em Diversidade, Ambiente & Sociedade", Carlos Levi exibiu a estrutura de funcionamento do Laboratório de Tecnologia Oceânica da UFRJ (LabOceano) e destacou as pesquisas em sustentabilidade desenvolvidas em várias unidades da universidade.

“A UFRJ tem um longo cardápio de pesquisas buscando alternativas para a questão energética no país”. Assim o reitor da UFRJ, Carlos Levi, resumiu no dia 25/6 a presença da universidade em projetos de sustentabilidade de diversas áreas.

Convidado para falar sobre engenharia oceânica no "Ciclo de Palestras em Diversidade, Ambiente & Sociedade", Levi demonstrou para uma plateia de estudantes e professores o funcionamento do Laboratório de Tecnologia Oceânica da UFRJ (LabOceano), iniciativa da qual foi um dos fundadores e que está completando uma década.

O LabOceano, que integra o Programa de Engenharia Naval e Oceânica da Coppe-UFRJ, foi o carro-chefe da palestra para o grupo bastante heterogêneo, em auditório do Núcleo em Ecologia e Desenvolvimento Socioambiental de Macaé (Nupem-UFRJ).

Levi comentou estudos de novas soluções para sistemas de ancoragem de navios e descreveu mecanismos de simulações de ondas do mar, um dos recursos do LabOceano, que ajudam pesquisadores a implementar melhorias nos sistemas de navegação de grandes embarcações.

“O laboratório é um ponto de referência na engenharia”, afirmou, lembrando que uma das últimas pesquisas desenvolvidas no LabOceano é dedicada à produção de eletricidade a partir do movimento das ondas do mar.

O reitor destacou ainda as pesquisas em várias unidades da UFRJ. “Muita coisa está sendo feita com placas solares e já tivemos trabalhos importantes com energia eólica. Temos o Polo de Xistoquímica e as pesquisas desenvolvidas na área de biocombustíveis, inclusive para desenvolver motores e combustíveis”, afirmou Levi.

Ciclo de palestras completa uma década

O evento sediado pelo Nupem completou este ano uma década. De acordo com o professor Francisco Esteves, diretor do núcleo, as palestras sobre pesquisas de engenharia, farmácia e biologia são direcionadas para alunos de todos os cursos do campus da UFRJ em Macaé, seguindo uma visão de ciência adequada ao século XXI.

“Temos que formar especialistas com visão sistêmica”, disse o professor.