Sobre o trote aos calouros da Medicina do primeiro semestre letivo de 2013, a direção da Faculdade de Medicina informa que não houve permissão para a realização das atividades no campus. Houve uma solicitação do Centro Acadêmico do curso para fomento de evento, que não foi atendida pela Prefeitura Universitária. Portanto, o evento foi realizado à revelia da universidade.
Ao tomar conhecimento das imagens que registraram o episódio, o diretor da Faculdade de Medicina manifestou repúdio quanto à natureza dos atos e indignação, principalmente por identificar a presença de estudantes “uniformizados” como integrantes do grupo intitulado “Esquadrão de Bombas UFRJ”, organização cujas atividades já tinham sido banidas da unidade, através de resolução da Congregação da Faculdade de Medicina.
A direção da Faculdade de Medicina está abrindo sindicância para apurar o ocorrido, identificar os alunos responsáveis e tomar as providências cabíveis, com base no Código Disciplinar da UFRJ. A unidade ressalta que possui resolução proibindo o trote e que irá acompanhar as próximas recepções, para evitar abusos.
A direção da UFRJ repudia os trotes de teor vexatório ou quaisquer manifestações que provoquem humilhação em seus alunos e alunas. A Pró-Reitoria de Graduação orienta com frequência as unidades de ensino a reforçar entre os alunos que os trotes constrangedores estão sujeitos à sanção disciplinar. Da mesma forma, a Ouvidoria-Geral da UFRJ tem ação preventiva, reforçada anualmente junto aos gestores da UFRJ, para coibir esse tipo de prática.
As únicas atividades de recepção de calouros reconhecidas pela universidade são aquelas organizadas pelo Diretório Central dos Estudantes (DCE), quando solicitam, através da direção da UFRJ, permissão para realizar confraternizações.
Assessoria de Imprensa do Gabinete do Reitor