Em solenidade para cerca de 300 pessoas, o professor Luiz Pinguelli Rosa, diretor da Coppe, recebeu o título de professor emérito da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ). A cerimônia contou com a presença de diversas autoridades, como a ministra do Ambiente, Isabella Teixeira, e o reitor da UFRJ, professor  Antônio Carlos Levi.

">Em solenidade para cerca de 300 pessoas, o professor Luiz Pinguelli Rosa, diretor da Coppe, recebeu o título de professor emérito da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ). A cerimônia contou com a presença de diversas autoridades, como a ministra do Ambiente, Isabella Teixeira, e o reitor da UFRJ, professor  Antônio Carlos Levi.

">
Categorias
Memória

Diretor da Coppe recebe título de professor emérito da UFRJ

Em solenidade para cerca de 300 pessoas, o professor Luiz Pinguelli Rosa, diretor da Coppe, recebeu o título de professor emérito da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ). A cerimônia contou com a presença de diversas autoridades, como a ministra do Ambiente, Isabella Teixeira, e o reitor da UFRJ, professor  Antônio Carlos Levi.

Em solenidade para cerca de 300 pessoas, o professor Luiz Pinguelli Rosa, diretor da Coppe, recebeu o título de professor emérito da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ). A cerimônia contou com a presença de diversas autoridades, como a ministra do Ambiente, Isabella Teixeira, e o reitor da UFRJ, professor  Antônio Carlos Levi. A autorga aconteceu na tarde dessa terça-feira (9/4), no auditório do Centro de Tecnologia 2 (CT2), Cidade Universitária.

O diretor de Tecnologia e Inovação da Coppe, Segen Estefen, fez a saudação ao homenageado. Ressaltou, ainda, a passagem de Pinguelli pelo exército, durante a qual, segundo ele, podia continuar seus estudos na área tecnológica. “Porém, pediu demissão em 1967 por não apoiar o golpe de 1964”, acrescentou.

Segen também destacou outro momento, em que o professor estava à frente da Eletrobras, no ano de 2000, e alertou publicamente a sociedade e o governo brasileiro para o risco de uma grave crise no setor energético, que se confirmou com o fenômeno que ficou conhecido como “apagão”.

O reitor da UFRJ, professor Carlos Antônio Levi da Conceição, afirmou que a história recente da universidade não poderá ser contada sem um capítulo mostrando a atuação destacada do professor Luiz Pinguelli Rosa, “pelo estilo, pela biografia, para que sirva de modelo a outras gerações”.

Já o diretor da Escola Politécnica, Ericksson Almendra, destacou a rivalidade que existia entre a Coppe e a Escola Politécnica, e que o professor Pinguelli (em seu quinto mandato na Coppe) vem mudando esse cenário. “A discordância do passado marcou tudo isso, é diferente quando se trata da Coppe e Politécnica. Pinguelli contribui para o  clima entre as unidades, que está sendo o que nunca foi”, comemorou.

Pinguelli criticou com veemência as descabidas e contraditórias prescrições endereçadas a gestores das universidades federais reunidas em uma cartilha lançada recentemente pela Controladoria-Geral da União (CGU). “Para fazer ciência, é preciso respeitar a Constituição, que prevê um regime especial e flexível”, afirmou o professor emérito da UFRJ. “É um apelo, espero que alguma coisa aconteça”, disse.

Depois de longos agradecimentos dos colegas, o professor Luiz Pinguelli brincou: “Não tenho nem o que dizer, eu só gostaria de ser o que vocês falaram que eu sou”. Por fim, ele agradeceu ao reitor, ao professor Luiz Alberto Coimbra, fundador da Coppe, à ministra do Ambiente, ex-aluna da Coppe, a diretores, família,  funcionários e a todos da Coppe.