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Em defesa do parto normal

O 21º Encontro Nacional de Gestação e Parto Natural Conscientes ocorreu entre os dias 23 a 25 de novembro, no salão Pedro Calmon, no campus da Praia Vermelha da UFRJ, na Urca.

Com o tema “Nascimento na luz da simplicidade: impactos sobre o futuro do ser humano”, o evento discutiu pontos importantes sobre a cultura de gestação no país. Segundo Daphne Ratner, palestrante e presidente da Rede pela Humanização do Parto e do Nascimento (ReHuNa), parte da sociedade carece de  informação acerca dos benefícios do parto normal, como a melhor recuperação da mulher e a redução dos riscos de infecção hospitalar.

Daphne acrescentou que, atualmente, as mulheres são mais facilmente convencidas pelos médicos a realizarem um parto por cesárea, que geralmente justificam a escolha em função da dor e da praticidade.

Além disso, a iniciativa criticou a falta de treinamento dos profissionais na área da saúde durante situações inesperadas no parto e a acomodação das enfermeiras em funções administrativas. A carência de estrutura dos próprios hospitais para partos normais também foi mencionada. Tudo isso colabora, na verdade, para o aumento do número de cesáreas.

O evento buscou, acima de tudo, destacar a emoção e a alegria do parto natural, embora o processo seja, de fato, um pouco mais doloroso.