O "4º Encontro dos Estudantes Extensionistas", que aconteceu na última quinta-feira (8/11), como parte da programação do "9º Congresso de Extensão na UFRJ", debateu a questão da creditação para as atividades de Extensão. O encontro foi coordenado pela superintendente acadêmica de Extensão, Ana Inês Souza, da Pró-Reitoria de Extensão (PR-5). Segundo ela, essa discussão “já vem ocupando lugar nos diálogos com os professores desde 2011”.

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Encontro de estudantes extensionistas aborda a questão dos créditos para atividades de Extensão

O "4º Encontro dos Estudantes Extensionistas", que aconteceu na última quinta-feira (8/11), como parte da programação do "9º Congresso de Extensão na UFRJ", debateu a questão da creditação para as atividades de Extensão. O encontro foi coordenado pela superintendente acadêmica de Extensão, Ana Inês Souza, da Pró-Reitoria de Extensão (PR-5). Segundo ela, essa discussão “já vem ocupando lugar nos diálogos com os professores desde 2011”.

 Por Rafael Gonzaga 

O "4º Encontro dos Estudantes Extensionistas", que aconteceu na última quinta-feira (8/11), como parte da programação do "9º Congresso de Extensão na UFRJ", debateu a questão da creditação para as atividades de Extensão. O encontro foi coordenado pela superintendente acadêmica de Extensão, Ana Inês Souza, da Pró-Reitoria de Extensão (PR-5). Segundo ela, essa discussão “já vem ocupando lugar nos diálogos com os professores desde 2011”.

De acordo com Ana Inês, a extensão universitária é vista como “um processo interdisciplinar educativo, científico e cultural. O que vem sendo trabalhado é a conscientização da interdisciplinaridade e da interprofissionalidade desses projetos, além de levar em conta a indissociabilidade entre o ensino, a pesquisa e a extensão”. Um assunto abordado no encontro foi a questão curricular. “Currículo não pode ser visto só como o que está restrito à sala de aula. O que o aluno realiza externamente também deveria oferecer créditos”, analisou a superintendente da PR-5.

Ainda segundo Ana Inês, o Plano Nacional de Educação (PNE) de 2001, recentemente atualizado, já previa uma divisão que garantiria 10% de atividades de Extensão dentro da grade horária. No entanto, até hoje, isso não vem sendo cumprido. “Existe uma forte preocupação da Reitoria sobre esse tema. Por conta disso, foi realizada a pesquisa ‘Reconhecendo a Extensão’, para saber as formas como as atividades convertiam créditos para os alunos”, relatou.

A pesquisa mostrou que já existem diversas formas de essa creditação acontecer: seja por meio da participação de alunos em eventos, pelo requisito curricular suplementar (RCS) ou mesmo pela própria criação de disciplinas para as atividades de Extensão. Contudo, de acordo com a superintendente, a iniciativa ainda é muito pequena, sendo poucos os cursos entre os mais de 150 existentes.

 Diversos alunos falaram de experiências  dentro de suas atividades de extensão. A estudante Sara, do Instituto de Geociências (IGeo), contou que foi desenvolvida uma disciplina própria, como projeto de extensão, que oferece os créditos. “A atividade de extensão é uma forma de atrair outras pessoas para atividades acadêmicas. E a creditação é uma forma de reconhecimento bastante significativa”, disse a estudante. No entanto, ela acredita que a interdisciplinaridade das atividades de extensão deveria receber maior atenção das unidades acadêmicas. O aluno Renan, do curso de Ciências da Computação, faz parte do mesmo projeto de Sara e não recebe créditos pela atividade, já que o curso não oferece créditos para atividades de extensão.

Na mesma situação está o estudante Victor, do curso de Ciências da Computação. Ele participa da Rede de Desenvolvimento e Apoio à Educação Ambiental, na Zona Oeste do Rio de Janeiro (Redam), do IGeo-UFRJ, desenvolvendo sites e bancos de dados. “A gente participa e contribui para o projeto, e não pode receber os créditos, apesar de estar trabalhando diretamente dentro da nossa área”, declarou o aluno.