O Programa de Pós-Graduação em Educação (PPGE) da UFRJ realizou nessa segunda-feira (8/10), no campus da Praia Vermelha, a abertura do seminário em comemoração aos seus 40 anos de existência. O evento reuniu trabalhadores e alunos, antigos e atuais, da Faculdade de Educação.
Carmen Teresa Gabriel, coordenadora do PPGE, abriu a cerimônia dizendo que a celebração não era nostálgica, nem uma oportunidade de fazer um balanço dos pontos fortes e fracos do programa. Para ela, era uma celebração narrativa. “É um meio de lembrar a nossa trajetória de experiência rica e consistente na formação de conhecimento”, declarou.
A diretora da Faculdade de Educação, Ana Maria Monteiro, destacou a importância de haver um programa de pós-graduação na área, por seu papel na produção de pesquisa acadêmica. “Somos um programa vivo e dinâmico”, afirmou. “O importante é ressaltar a vida desse programa através da participação de seus professores.”
A mesa de abertura contou, também, com a participação de Alice Casimiro Lopes, coordenadora do Fórum Nacional de Coordenadores de Programas de Pós-Graduação em Educação (Forpred), Débora Foguel, pró-reitora de Pós-Graduação e Pesquisa da UFRJ, e Marcelo Corrêa e Castro, decano do Centro de Filosofia e Ciências Humanas (CFCH−UFRJ). Marcelo, que também foi aluno da Faculdade de Educação, atestou a raridade de uma cerimônia em comemoração aos 40 anos de ação contínua de uma instituição. Segundo ele, o PPGE não está subindo nas avaliações a qualquer preço. “Estamos subindo sem perder nossa identidade”, disse.
Após as considerações dos convidados, a coordenação e a direção do programa homenagearam pessoas de destaque na história do PPGE. Entre elas, alunos das primeiras turmas de mestrado e de doutorado, ex-diretores da Faculdade de Educação, ex-professores da pós-graduação em Educação e funcionários técnico-administrativos.
Para encerrar a manhã, Antônio Flávio Barbosa Moreira, que receberia o título de professor emérito em cerimônia marcada para as 18h, assumiu o microfone. O ex-coordenador do PPGE assegurou nunca ter se afastado da UFRJ e recusado um convite para dar palestra ou participar de uma banca na universidade. “Desde 2003, quando me aposentei, fico muito emocionado ao voltar aqui”, revelou. “É como se fosse a minha casa.”