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Fundo Verde para investimentos em projetos sustentáveis da UFRJ

O secretário do Ambiente do estado do Rio, Carlos Minc, e o reitor da UFRJ, Carlos Levi, anunciaram nesta quarta, 24 de outubro, a criação do Fundo Verde de Desenvolvimento e Energia para a Cidade Universitária da UFRJ.

O secretário do Ambiente do estado do Rio, Carlos Minc, e o reitor da UFRJ, Carlos Levi, anunciaram nesta quarta, 24 de outubro, a criação do Fundo Verde de Desenvolvimento e Energia para a Cidade Universitária da UFRJ.

Com o decreto de criação do Fundo, que será assinado pelo governador Sérgio Cabral, a universidade receberá de volta, anualmente, cerca de R$ 7 milhões do ICMS pago em sua conta de luz, para investir em projetos sustentáveis.

Um dos projetos com possibilidade de serem executados, de acordo com Carlos Levi, será a iluminação noturna do campus por lâmpadas LED, alimentadas por bateria solar. O reitor disse, ainda, que uma Central de Utilidades poderá gerar energia elétrica, calor e frio de forma ecológica e eficiente.

Para Carlos Minc, os recursos do Fundo permitirão concretizar os conhecimentos produzidos pela comunidade científica da universidade. Assim, a UFRJ abrirá um caminho para que outras universidades possam fazer parte de um grande projeto de sustentabilidade. “Iremos transformar imposto em sustentabilidade, pois sem inovação científica e tecnológica não melhoraremos o clima, a cidade, nem o planeta”, afirmou o secretário.   

“Já consigo vislumbrar, na Cidade Universitária, usuários se deslocando em suas bicicletas não convencionais, em carros elétricos ou transportados pelos nossos ônibus à base de hidrogênio, linhas de trem de levitação magnética ligando os diferentes pontos da ilha, desde o Parque Tecnológico até o Hospital Universitário totalmente renovado”, disse Levi.

Suzana Kahn, subsecretária de Economia Verde da Secretaria de Meio Ambiente, que integrará o Conselho Gestor do Fundo, disse que a iniciativa permitirá ao Rio aproximar-se de polos internacionais, como Berlim, referência na sustentabilidade de prédios públicos, Cingapura, que tem se destacado pela racionalização do consumo de água, e Londres, que possui programas de eficiência em transporte público: “O Fundo tornará a UFRJ um laboratório de práticas e tecnologias sustentáveis”.

De acordo com Carlos Levi, serão desenvolvidos projetos de curto, médio e longo prazos, que poderão ser observados já em 2013. Para o reitor, as ações na UFRJ vão possibilitar que a universidade se torne “uma vitrine para soluções verdes e um modelo de instituição sustentável ecologicamente”.

O secretário municipal de Fazenda, Renato Villela, e o secretário de Desenvolvimento Econômico, Energia, Indústria e Serviços, Julio Bueno, também participaram da cerimônia de lançamento, pela manhã, na Cidade Universitária.

O Fundo terá inspiração no arcabouço institucional do Plano Diretor UFRJ-2020 e privilegiará as vantagens comparativas da Cidade Universitária, explorando seus recursos naturais e tecnologias desenvolvidas pela UFRJ.

O Fundo Verde terá um conselho composto por sete membros, representantes do governo estadual, da UFRJ, da Light Serviços de Eletricidade S.A. e da comunidade científica: Suzana Kahn, subsecretária de Economia Verde da Secretaria de Meio Ambiente; Marcelo Vertis, subsecretário de Estado de Energia, Logística e Desenvolvimento Industrial da Secretaria de Estado de Desenvolvimento Econômico, Energia, Indústria e Serviços; Alex Gonçalves, auditor fiscal da Secretaria de Estado de Fazenda; Fernanda Mayrink, gerente de Atendimento da Light; Angela Uller, diretora da Coordenadoria de Relações Institucionais e Articulações com a Sociedade – UFRJ; Aquilino Martinez, vice-diretor do Instituto Alberto Luiz Coimbra de Pós-Graduação e Pesquisa de Engenharia – Coppe; Renata Bezerra Cavalcanti, consultora do Banco Interamericano de Desenvolvimento Econômico – BID para projetos de Energia Sustentável.