A Escola de Química da UFRJ lançou o Núcleo de Biocombustíveis, de Petróleo e de seus Derivados (NBPD), complexo de 16 laboratórios na ilha da Cidade Universitária.

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Escola de Quíxadmica da UFRJ lança o Núcleo de Biocombustíxadveis, de Petróleo e de seus Derivados

A Escola de Química da UFRJ lançou o Núcleo de Biocombustíveis, de Petróleo e de seus Derivados (NBPD), complexo de 16 laboratórios na ilha da Cidade Universitária.

 A Escola de Química da UFRJ lançou nesta sexta-feira, 6 de julho, o Núcleo de Biocombustíveis, de Petróleo e de seus Derivados (NBPD), complexo de 16 laboratórios na Cidade Universitária. Patrocinado pela Petrobras e pela Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis – ANP, o NBPD será o primeiro complexo da América Latina a reunir, de forma ampla, pesquisas relacionadas à produção de biocombustíveis, biomateriais e energia, explorando o conceito de biorrefinaria, que consiste na utilização de biomassa para a produção de biocombustíveis, bioprodutos e energia, seguindo diferentes plataformas tecnológicas (bioquímica, termoquímica e oleoquímica), com mínima geração de resíduos e emissões.

Foto: Agência PetrobrasPetrobras e ANP investiram R$ 5,7 milhões na infraestrutura do NBPD, empreendimento que abriga mais de R$ 60 milhões em equipamentos e projetos de pesquisa da UFRJ e parceiros. Configurado como um complexo de pesquisas avançadas, com laboratórios e uma grande área para instalação de unidades-piloto, o núcleo abrigará competências da Escola de Química e focalizará a incorporação da renovabilidade na matriz energética fóssil.

“O núcleo representa uma grande conquista para a UFRJ. Ele não focaliza apenas o etanol, tem o escopo mais amplo de desenvolver o conceito de biorrefinaria, um arranjo produtivo que permite produzir biocombustíveis, biomateriais e bioenergia”, diz Nei Pereira Jr., vice-diretor da Escola de Química e um dos coordenadores do projeto.

Foto: Agência PetrobrasConcebido para o desenvolvimento de pesquisa altamente avançada no domínio de biotecnologia e engenharia química, o núcleo terá projetos de pesquisa de natureza multidisciplinar e a meta de desenvolver concepções tecnológicas para trabalhar de forma associada matérias-primas renováveis e fósseis.

Foto: Agência Petrobras“Esse modelo de organização, coordenando vários laboratórios, promove a articulação das equipes e garante resultados difíceis até de serem antecipados.

A Escola de Química adota uma iniciativa que deve ser referência para toda a universidade. Tenho certeza que daqui surgirão vários trabalhos, que vão sustentar iniciativas e projetos de grande alcance e interesse nacional”, afirma o reitor da UFRJ, Carlos Levi.

João Norberto Noschang Neto, gerente de gestão tecnológica da Petrobras Biocombustível, lembrou que o projeto de produção do etanol a partir do bagaço de cana começou na Escola de Química, com o professor Nei Pereira Jr., e que o mundo vive um momento de transição tecnológica: “Em 2015 passaremos a produzir comercialmente o etanol de segunda geração”, disse.

Mario Ferreira Lima Filho, assessor da diretoria da ANP, destacou que a UFRJ tem posição de liderança junto a centros de pesquisas da região. Segundo ele, a universidade recebeu R$ 343 milhões da Agência, nos últimos anos, 14% do total investido em pesquisa no Rio de Janeiro.

Núcleo abrigará Escola Brasileira de Química Verde

Foto: Agência PetrobrasO núcleo vai trabalhar em 12 linhas de pesquisa, entre elas: Valorização de Biomassa Aquática (macro e microalgas), inserida no Conceito de Biorrefinaria; Termodinâmica Aplicada à Indústria Petrolífera; Desenvolvimento de Biomateriais; e Aproveitamento de Biomassa Residual de Composição Lignocelulósica para a Produção de Bicombustíveis e de outras Substâncias Químicas.

O NBPD também abrigará a coordenação e a Rede da Escola Brasileira de Química Verde, que tem como meta conduzir ações científicas e processos industriais ecologicamente corretos.