Reunidos em assembleia nesta quinta à tarde (26), no auditório do Centro de Tecnologia, os professores da UFRJ decidiram recusar a proposta apresentada pelo governo e manter a greve na universidade. A assembleia também deliberou enviar uma sugestão ao Comando Nacional de Greve (CNG), que se reunirá na próxima quarta, em Brasília, às 21h, com os representantes do Ministério do Planejamento.

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Em assembleia, professores rejeitam proposta do governo e decidem manter a greve

Reunidos em assembleia nesta quinta à tarde (26), no auditório do Centro de Tecnologia, os professores da UFRJ decidiram recusar a proposta apresentada pelo governo e manter a greve na universidade. A assembleia também deliberou enviar uma sugestão ao Comando Nacional de Greve (CNG), que se reunirá na próxima quarta, em Brasília, às 21h, com os representantes do Ministério do Planejamento.

 Reunidos em assembleia nesta quinta à tarde (26), no auditório do Centro de Tecnologia, os professores da UFRJ decidiram recusar a proposta apresentada pelo governo e manter a greve na universidade. A assembleia também deliberou enviar uma sugestão ao Comando Nacional de Greve (CNG), que se reunirá na próxima quarta, em Brasília, às 21h, com os representantes do Ministério do Planejamento.

"Encaminharemos ao CNG uma proposta para ser aplicada agora em 2013", explicou o professor José Miguel Saldanha. "Partindo do piso oferecido por eles de R$ 2018,77 aplicaríamos 4% a cada progressão ao longo dos 13 níveis na carreira. O impacto orçamentário seria de aproximadamente R$ 9 bilhões. Parece muito dinheiro, mas somos cerca de 100 mil professores. Lembrando ainda que recentemente o governo perdoou R$ 13 bilhões em dívidas fiscais das universidades privadas", recordou Saldanha, reiterando o desejo dos professores acabarem o mais rápido possível com o impasse e voltar às aulas.

Para o presidente da Seção Sindical dos Docentes da UFRJ (Adufrj), Mauro Iasi, o governo regrediu em sua última proposta. "Eles retiraram o professor titular da carreira e ofereceram aumentos diferentes entre os degraus da profissão, o que aumenta a distorção de ganhos entre os professores. Não se trata apenas de salário, queremos estruturar a carreira e ter melhores condições de trabalho", declarou Iasi, pontuando que se trata de uma negociação. "Não vamos ceder às ameaças como o corte do ponto e não aceitaremos que o governo trate as propostas como finais", encerrou.