O projeto “Águas de Reúso” da Escola Politécnica da UFRJ (Poli) está viabilizando uma economia de 24 mil litros de água potável e de cerca de 80 mil reais de conta de água. O trabalho consiste em destinar o esgoto tratado no Centro Experimental de Tratamento de Esgoto da UFRJ (Cete) à irrigação de jardins e canteiros da Cidade Universitária.

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Projeto da Poli economiza 24 mil litros de água

O projeto “Águas de Reúso” da Escola Politécnica da UFRJ (Poli) está viabilizando uma economia de 24 mil litros de água potável e de cerca de 80 mil reais de conta de água. O trabalho consiste em destinar o esgoto tratado no Centro Experimental de Tratamento de Esgoto da UFRJ (Cete) à irrigação de jardins e canteiros da Cidade Universitária.

O projeto “Águas de Reúso” da Escola Politécnica da UFRJ (Poli) está viabilizando uma economia de 24 mil litros de água potável e de cerca de 80 mil reais de conta de água. O trabalho consiste em destinar o esgoto tratado no Centro Experimental de Tratamento de Esgoto da UFRJ (Cete) à irrigação de jardins e canteiros da Cidade Universitária.

De acordo com Isaac Volschan, do Departamento de Recursos Hídricos e Meio Ambiente (DRHIMA), o esgoto tratado na UFRJ passa por processos secundários de tratamento e unidades de filtração, antes de ser utilizado na irrigação de canteiros ornamentais, o que permite a remoção de sólidos suspensos e matéria orgânica. “O resultado é uma água de boa qualidade, que não apresenta o potencial nutricional dos esgotos, em função do tratamento recebido”, afirma Volschan.

O projeto “Águas de Reúso” foi criado em 2009 e orçado em 15 mil reais. É o resultado de um esforço conjunto entre o DRHIMA, o Cete e o Centro Experimental de Saneamento Ambiental (Cesa). Atualmente o foco das pesquisas está no aproveitamento de biogás, através do processamento do lodo gerado no tratamento do esgoto, e na recuperação do fósforo, a partir de um processo de tratamento na própria estação de esgoto.

Alunos de graduação e pós-graduação dos departamentos de Engenharia Ambiental e Civil podem se envolver nos projetos através dos diversos projetos de iniciação científica financiados pelo CNPq e pela Finep. É uma oportunidade para participar de pesquisas, auxílio técnico e treinamento em escala real, desenvolvendo na prática o conteúdo teórico.