O Escritório Técnico da Universidade (ETU) vem elaborando um projeto para construir  o Polo de Química em área próxima ao novo prédio do Cenpes, passando a ocupar cerca de 60 mil metros quadrados de construção. De acordo com Alexandre Martins, diretor de projetos do ETU, todas as unidades do Instituto de Química serão transferidas aos poucos para o novo prédio. Porém, apenas as do Ladetec têm prazo para ficar prontas: final de 2013.

"> O Escritório Técnico da Universidade (ETU) vem elaborando um projeto para construir  o Polo de Química em área próxima ao novo prédio do Cenpes, passando a ocupar cerca de 60 mil metros quadrados de construção. De acordo com Alexandre Martins, diretor de projetos do ETU, todas as unidades do Instituto de Química serão transferidas aos poucos para o novo prédio. Porém, apenas as do Ladetec têm prazo para ficar prontas: final de 2013.

">
Categorias
Memória

Labdop ganhará novo prédio

O Escritório Técnico da Universidade (ETU) vem elaborando um projeto para construir  o Polo de Química em área próxima ao novo prédio do Cenpes, passando a ocupar cerca de 60 mil metros quadrados de construção. De acordo com Alexandre Martins, diretor de projetos do ETU, todas as unidades do Instituto de Química serão transferidas aos poucos para o novo prédio. Porém, apenas as do Ladetec têm prazo para ficar prontas: final de 2013.

O Laboratório de Controle de Dopagem (Labdop) foi criado em 1989, quando a “Copa América” se realizou no Brasil. No mesmo período, o Ministério da Agricultura procurou o laboratório para que fosse feito o controle da carne brasileira, porque a exportação para a Europa havia sido bloqueada. “Apesar de nunca termos feito isso, achamos que seria viável enfrentar esse desafio”, relembra Francisco Radler de Aquino Neto, professor do Instituto de Química (IQ) e chefe do Laboratório de Apoio ao Desenvolvimento Tecnológico (Ladetec) do IQ da UFRJ, do qual o Labdop faz parte.

Contudo, apesar do êxito na realização dos exames para a “Copa América”, o Comitê Olímpico Internacional (COI) credenciou o laboratório somente em 2002. Assim, o laboratório foi se capacitando e realizando os testes de controle de dopagem. Porém, em 2004, quando a Agência Mundial de Antidopagem (Wada, em inglês) assumiu a acreditação dos laboratórios, o Labdop precisou dar um salto de competência, sem mesmo contar com recursos. “Foi um susto, quase fechamos. Mas fomos relativamente salvos pelo ‘Pan-Americano’ de 2007. Na questão de sustentabilidade, ficamos quebrados e sem conseguir conscientizar os setores esportivos de que essa atividade era de fato deficitária”, revela Radler.

Em 2009, a Secretaria Executiva de Alto Rendimento do Ministério dos Esportes se reuniu com o reitor, professor Aloisio Teixeira, e, na pauta, estava a solicitação de uma avaliação, feita pela universidade, do custo do laboratório. E quem ficou com essa tarefa foi o Instituto de Pós-graduação e Pesquisa em Administração (Coppead). “Agora não é mais o professor Radler quem diz, mas sim a Coppead que, com toda a sua competência, diz ser necessário um investimento na ordem de 1 milhão e 300 mil reais. E até hoje foi a universidade que assumiu todo o déficit e ficou com o desafio da análise de controle e dopagem, o que aumentaria a visibilidade para a UFRJ”, comenta o professor do IQ.

Novo prédio
Atualmente, o Instituto de Química ocupa uma área de 16 mil metros quadrados no bloco A do Centro de Tecnologia (CT) da UFRJ. Com a expansão do Ladetec e, consequentemente, do Labdop, se faz necessária a melhoria de suas instalações. Para isso, o Escritório Técnico da Universidade (ETU) vem elaborando um projeto para construir  o Polo de Química em área próxima ao novo prédio do Centro de Pesquisas e Desenvolvimento Leopoldo Américo Miguez de Mello (Cenpes) da Petrobras, passando a ocupar cerca de 60 mil metros quadrados de construção.

De acordo com Alexandre Martins, diretor de projetos do ETU, todas as unidades do IQ, além de setores relacionados à Química, serão transferidas aos poucos para o novo prédio. Porém, apenas as do Ladetec têm prazo para ficar prontas: final de 2013. “Imaginamos a construção de edifícios em blocos, com todos os requisitos de funcionalidade e segurança, para abrigar essas atividades. Estamos correndo contra o tempo”, revela o chefe do Ladetec.

Para Márcio Escobar, engenheiro e diretor do ETU, esse é o grande desafio para o escritório. “Como em todas as obras para esses eventos, como o Maracanã, por exemplo, estamos com o prazo bem justo. Traçamos algumas estratégias para tentar vencê-los e atender às expectativas do Ministério dos Esportes. Vai ser um marco para o ETU, pelo desafio de se construir o Labdop e mantê-lo aqui na universidade”, aposta o engenheiro.