Com o intuito de buscar novas práticas econômicas, começou nessa quarta-feira (26/10) o “Festival de Tecnologias Sociais e Economia Solidária”. Em sua 4ª edição, o evento segue até sexta (28), simultaneamente com o seminário “A Economia Solidária na América Latina – Realidades Sociais e Políticas Públicas”.

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4º Festival de Tecnologias Sociais e Economia Solidária propõe nova política econômica

Com o intuito de buscar novas práticas econômicas, começou nessa quarta-feira (26/10) o “Festival de Tecnologias Sociais e Economia Solidária”. Em sua 4ª edição, o evento segue até sexta (28), simultaneamente com o seminário “A Economia Solidária na América Latina – Realidades Sociais e Políticas Públicas”.

 Com o intuito de buscar novas práticas econômicas, começou nessa quarta-feira (26/10) o “Festival de Tecnologias Sociais e Economia Solidária”. Em sua 4ª edição, o evento segue até amanhã (28), simultaneamente com o seminário “A Economia Solidária na América Latina – Realidades Sociais e Políticas Públicas”.

O festival está sendo promovido em parceria pelo Núcleo de Solidariedade Técnica da UFRJ (Soltec), pela Secretaria Nacional de Economia Solidária (Senaes) e pela Rede de Investigadores Latino-americanos em Economia Social e Solidária (Riless).

Estiveram presentes na mesa de abertura representantes do governo brasileiro e de organizações latino-americanas de Economia Solidária. Dentre eles, destacaram-se o secretário nacional da Senaes Paul Singer, o professor da Escola Politécnica e coordenador do Soltec Sidney Lianza e o representante da Riless – Brasil Luiz Inácio Gaiger.

Para o professor Lianza, falar de Economia Solidária é “construir uma nova utopia. Uma hegemonia que representa uma nova visão, maneira de viver”. Gaiger concordou, dizendo que é uma nova forma de construção política.

“Precisamos reafirmar o compromisso com a construção de conhecimento, com a constituição de um pensamento latino-americano a respeito de nossas realidades e de nossas políticas.”

Concluindo as propostas do evento, o secretário Singer afirmou que “estamos numa crise econômica totalmente desnecessária, devido ao modelo econômico até pouco tempo vigente. A Economia Solidária não entra como uma solução para a crise, mas como uma ‘anticrise’. A crise é esse pensamento individualista e egoísta de que cada um pode viver seguindo suas próprias regras sem pensar nas consequências disso para os outros”.

Após a cerimônia de abertura, foi dada a palavra ao professor Jose Luis Corragio, da Universidad de General Sarmiento (UNGS) da Argentina, que apresentou a conferência “¿Que es lo Económico y que es Otra Política?”. Doutor em Sociologia, chamou a Economia Solidária de “uma resistência dentro da economia”.

De acordo com Coraggio, que também é colaborador da Riless, existem diversas denominações para essa nova economia que está surgindo. Podem ser, dentre outras, Economia Social, Economia Solidária, Economia da Popular, Economia Popular Associativista e Autogestonária, Economia Solidária e Popular do Trabalho, Socioeconomia Solidária, Economia do Trabalho e Economia da Vida.

Suas reflexões explicam que “para resolver o desnível social que se dá através do mercado, é preciso a máxima participação do capital repartido”. Em outras palavras, deve ser fomentado o consumo em grande escala em todas as classes sociais, como aconteceu no Brasil após a crise econômica de 2008. “O que é um problema para o mercado livre”, afirmou Coraggio.

O festival está sendo realizado no bloco A do Centro de Tecnologia – Avenida Athos da Silveira Ramos, 149, Cidade Universitária. Para mais informações, acesse o site do evento:
http://www.soltec.ufrj.br/4festival/.