O Instituto de Puericultura e Pediatria Martagão Gesteira (IPPMG/UFRJ) está em sua IX edição da Jornada de Pediatria para Estudantes de Medicina (Jopem). Para iniciar a jornada (06/6) foram realizadas conferências e mesas redondas com professores da Universidade para debater a saúde da criança e a situação da pediatria no nosso país.
A primeira palestra do dia explicitou e debateu os dados estatísticos da saúde da criança no Brasil. Para entender os indicadores de saúde, foi necessário a análise de índices negativos do controle vegetativo (mortalidade infantil e mortalidade abaixo dos cinco anos). feita pelo professor Grant Carvalho Jr.
“Em 1960 a proporção de mortalidade infantil correspondia a 160/1000. As causas referiam-se principalmente a complicações de saúde como diarreia, pneumonia e desnutrição, doenças fáceis de serem prevenidas e tratadas”, diz o professor. Ao longo dos anos, com a melhoria da ciência e do nível de desenvolvimento do país, essa proporção foi diminuindo até chegarmos ao número de 24 mortos em cada 1000 crianças nascidas em 2010.
O professor salienta ainda que programas de Estratégia da Saúde da Família e Programas de Agentes Comunitários de Saúde(PACs) ajudam a promover a saúde da criança e a qualidade de vida. Mas, apesar da melhoria nos índices de mortalidade infantil, o Brasil ainda é pior que alguns países da América do Sul, como Colômbia, Argentina e Equador.
As palestras e mesas redondas, abertas ao público, continuam ainda hoje (07/06) até às 16h, no Salão Nobre do IPPMG. Alguns dos temas a serem discutidos são dislexia, transtorno do comportamento infantil TDAH e emergências cirúrgicas. O IPPMG fica na rua Bruno Lobo, 50 – Cidade Universitária.