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VII Jornada de nutrição clínica enche auditório

 A sétima jornada de nutrição clínica encheu o Auditório Rodolpho Paulo Rocco (Quinhentão), na última sexta-feira (29/4), com o tema  “Suplementação nutricional na prática clínica: como e quando fazer”. Os palestrantes procuraram abordar o uso de suplementos nutricionais como antioxidantes, cardioprotetores, imunomoduladores e suplementos no combate à obesidade.

Para relatar o uso dessa suplementação na prática clínica, a promoção da qualidade de vida do paciente e salientar que a prescrição médica não deve ser feita de maneira indiscriminada, foram convidados para fazer parte das palestras nutricionistas, médicos e fármacos da UFRJ.

“Alguns estudos e pesquisas internacionais e da própria UFRJ nos permitem concluir que a receita de suplementos nutricionais para pacientes críticos reduz a taxa de mortalidade e aumenta a sobrevida de pacientes na UTI”, relata Carla Nogueira, doutora de Nutrição Clínica pela UFRJ e primeira palestrante do dia.

O uso de suplementos à base de micronutrientes no combate ao estresse oxidativo também foi destaque no debate. “A suplementação nutricional contendo antioxidantes não enzimáticos como as vitaminas A e E, o cobre e o zinco, é muito importante para minimizar a ação dos radicais livres”, disse a nutricionista Aline Labes.

Um ponto pacífico no debate foi o de que melhor seria ingerir nutrientes através de alimentos ricos em tais substâncias. “A ingestão de vitaminas e outras substâncias vitais ao organismo deveriam ser absorvidas pela alimentação, mas não o fazemos por uma questão de mal hábito alimentar. É por isso que suplementar a nossa dieta se torna necessário para evitar um processo inflamatório do organismo. Mas, é lógico, o uso de suplementos deve ser comedido, pois em excesso pode ser tóxico”, conclui Aline Labes.