Outra questão que dividiu os candidatos foi acerca do patrimônio da universidade. Carlos Levi, pró-reitor licenciado de Planejamento e Desenvolvimento, lembrou o esforço da atual Reitoria para conservar os prédios federais sob responsabilidade da UFRJ. “O prédio da Praça da República foi alugado para o Iphan, pois se mostrou inadequado para atividades acadêmicas, e agora será sede do Museu de História do Samba. Já o Hesfa (Hospital Escola São Francisco de Assis) será recuperado em breve com recursos provenientes do BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social). O próprio Palácio Universitário da Praia Vermelha estava passando por um processo de reforma até o incêndio do último mês”, afirmou o candidato, ressalvando que o sinistro foi ocasionado durante a citada intervenção. “Se constatada a imperícia de funcionários da empresa contratada, tomaremos as medidas judiciais cabíveis para fins de reparação dos danos”, destacou. “Já contamos com a promessa do BNDES de conseguirmos o valor integral para a completa reconstrução da área atingida”, completou.
Godofredo alertou para a importância do patrimônio da universidade. “Não podemos perdê-lo jamais! Sei das dificuldades que isto representa, mas não somos a única instituição a passar por isso. Se o Palácio Universitário não poderá mais abrigar salas de aula, as propostas de uso do prédio devem ficar claras. Somos radicalmente contrários à transferência das unidades da Praia Vermelha para o Fundão”, afirmou. O candidato da Chapa 20 também citou o prédio do Largo de São Francisco, que abriga o Instituto de Filosofia e Ciências Sociais (Ifcs) e o Instituto de História (IH) da UFRJ. “Não podemos correr o risco de perder este patrimônio. Isto deve ser discutido no âmbito do Conselho Universitário, assim como a precariedade das instalações em Macaé e Xerém. Para isto, impõe-se uma estatuinte”, propôs.
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