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Segundo turno: Praia Vermelha e Canecão

Devido ao público presente, muitas das questões tratadas referiram-se ao destino das unidades sediadas no campus da UFRJ na Praia Vermelha, bem como os usos do espaço outrora ocupado pela extinta casa de espetáculos Canecão. Godofredo de Oliveira Neto manifestou-se contrário à proposta de transferência das unidades para a Cidade Universitária e reivindicou a aplicação de recursos da universidade na expansão e ampliação das atividades desenvolvidas no referido campus. “Defendo a permanência das unidades na Praia Vermelha com a infraestrutura adequada para seu funcionamento. Nosso projeto é instalar restaurantes, salas de aula, bibliotecas e demais estruturas para que possamos desempenhar as atividades com qualidade”, disse.

Sobre o Canecão, Godofredo propôs que as unidades que desenvolvem atividades culturais da universidade administrem o espaço. “Os cursos de Teatro, Dança e Belas-Artes, por exemplo, têm capacidade de gerenciar a área. Não podemos permitir que o espaço se deteriore, nem que seja tomado pela iniciativa privada”, acrescentou.

Levi ressaltou que o projeto para a ocupação dos espaços do campus da Praia Vermelha será discutido por toda a comunidade universitária. “Não será o meu projeto. Mas, sim, o de toda a universidade. Temos a responsabilidade de discutir esta questão nas diversas instâncias da UFRJ”, afirmou, lembrando a proposta do Grupo de Trabalho de Usos e Ocupações da Praia Vermelha, vinculado ao Plano Diretor UFRJ 2020, da construção de um centro de convenções para utilização, tanto por parte da universidade, como de toda a cidade do Rio de Janeiro. O candidato lembrou ainda que um laudo elaborado por engenheiros do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan) condenara as atividades acadêmicas no Palácio Universitário.

Levi respondeu negativamente à pergunta do candidato Godofredo se pretendia “privatizar” a área antes ocupada pelo Canecão. “A universidade tem responsabilidade de buscar as especifidades de cada área. Discutimos um modelo de mesclar as atividades acadêmicas com as demandas daquele espaço. Outras universidades federais do país possuem áreas destinadas a atividade culturais. Podemos criar um conselho de representantes da área artística e cultural da universidade para encontrar soluções para esta questão”, sugeriu.

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