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Segundo turno: Colégio de Aplicação

A proposta do Governo Federal de entregar a administração do Colégio de Aplicação (CAp) da UFRJ para o Estado ou Município também foi objeto de apreciação por parte dos candidatos. De acordo com minuta da portaria do Ministério da Educação (MEC), “as unidades em funcionamento no espaço físico das universidades federais, mantidas e/ou administradas, mesmo que mediante convênio, integram o respectivo sistema de ensino municipal, estadual e/ou do Distrito Federal, devendo seu funcionamento ser orientado e autorizado pelo Conselho de Educação do respectivo sistema". O temor de uma interferência na autonomia universitária fez com que a direção do CAp-UFRJ realizasse uma plenária com os professores a fim de debater o assunto.

Para Levi, a medida “fere a autonomia universitária. Minha posição é frontalmente contrária a esta medida. Devemos defender as tradições e a qualidade de ensino do CAp.” O candidato da Chapa 10 disse que defender o Colégio de Aplicação é também defender o ensino público de qualidade no estado do Rio de Janeiro. “O espaço do CAp é fundamental para a defesa do nosso ensino médio e fundamental. Temos um compromisso para com esta reconhecida carência de nosso estado”, analisou.

O tema foi um dos poucos em que os oponentes convergiram. Godofredo Neto também citou a defesa da autonomia universitária. O professor da Faculdade de Letras (FL) da UFRJ, no entanto, aproveitou para criticar o papel da Reitoria sobre a questão. “A atual administração deveria ter dado uma resposta à altura ao ministro da Educação. Na minha (eventual) gestão, faremos todos os esforços possíveis para não apenas manter as atividades do CAp-UFRJ, como também expandi-las”, prometeu.

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