A Comissão Coordenadora do Processo Sucessório (CCPS) realizou, na última quarta-feira, 24/03, no Auditório Claudio Ulpiano, na Cidade Universitária da UFRJ em Macaé, o segundo debate visando às eleições para reitor no quadriênio 2011-2015.

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Candidatos debatem em Macaé

A Comissão Coordenadora do Processo Sucessório (CCPS) realizou, na última quarta-feira, 24/03, no Auditório Claudio Ulpiano, na Cidade Universitária da UFRJ em Macaé, o segundo debate visando às eleições para reitor no quadriênio 2011-2015.

 A Comissão Coordenadora do Processo Sucessório (CCPS) realizou, na última quarta-feira, 24/03, no Auditório Claudio Ulpiano, na Cidade Universitária da UFRJ em Macaé, o segundo debate visando às eleições para reitor no quadriênio 2011-2015. Na ocasião, os professores Alcino Câmara Ferreira Neto, Ângelo da Cunha Pinto, Carlos Antônio Levi da Conceição e Godofredo de Oliveira Neto expuseram suas principais propostas.

A exemplo do debate realizado do CFCH, o evento foi dividido em quatro blocos. No primeiro, cada candidato se apresentou para o público; no segundo, os professores fizeram perguntas entre si. Já no terceiro, o candidato que formulava as perguntas tinha direito à tréplica e, finalmente, no quarto e último bloco os candidatos responderam a questões por escrito da plateia.

Alcino Câmara ressaltou a interiorização e o pioneirismo do professor Francisco Esteves, sem o qual, segundo ele, a UFRJ Macaé não existiria. O candidato da Chapa 12, “A UFRJ que o Brasil precisa”, propôs a criação de um campus inteiro com a implementação de vários cursos de graduação, de maneira a estimular professores a permanecerem em Macaé.  “Sempre defendi a interiorização e estou feliz de ver essa concretização aqui em Macaé”, afirmou o candidato.

Lembrando os caras-pintadas (manifestantes dos anos 1990 que exigiam o impeachment de Collor), o professor do Instituto de Economia (IE) ressaltou a relevância dos estudantes na construção do futuro do país. “Vocês são os pioneiros de um grande processo de construção de um novo interior do Estado do Rio de Janeiro”, concluiu Alcino Câmara.

Ângelo da Cunha Pinto, da Chapa 99, “Por uma UFRJ transparente”, propôs uma UFRJ verde, com emissão zero de carbono. O candidato sugeriu ainda o status de Pró-reitoria para a representação da UFRJ em Macaé, incluindo a viabilidade de residência fixa para professores e pesquisadores na cidade. O professor do Instituto de Química (IQ) da UFRJ reivindicou ainda a igualdade na avaliação do Ministério da Educação e da Coordenadoria de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes) entre os cursos ministrados no Rio e em Macaé. Ângelo solicitou ainda que os debates sejam disponibilizados via Internet para o grande público, para fins de igualdade de condições entre os candidatos. A íntegra dos debates já está sendo veiculada pela WebTV UFRJ, em “Eleições 2011”.

Carlos Levi, da Chapa 10, “UFRJ em movimento”, destacou que “as perspectivas são otimistas em Macaé. Do ponto de vista da inovação, este pode ser o modelo adequado e replicado na própria sede”. Na opinião do professor do Instituto Alberto Luiz Coimbra de Pós-graduação e Pesquisa de Engenharia (Coppe), a implantação do campus de Macaé é um projeto de alta importância para a universidade e ocorreu num espaço de tempo relativamente breve. “Insisto na urgência de separarmos as propostas irreais e que violam a democracia e as decisões pelos colegiados. Temos que trabalhar negociando e com decisões consensuais. Sem isso promoveremos crises institucionais. Hoje, conseguimos um debate democrático e participativo”, completou o Carlos Levi.

Godofredo de Oliveira Neto, candidato da Chapa 20, “A UFRJ que buscamos”, reivindicou para si a criação dos primeiros cursos noturnos , associando tal feito à atualização dos professores do Ensino Médio. O docente da Faculdade de Letras (FL) também destacou a importância do professor Francisco Esteves para a universidade. Para o candidato, é fundamental a transparência em todas as ações da UFRJ. Godofredo afirmou ainda que pretende criar uma Pró-reitoria para assistência aos estudantes e que o corpo social da UFRJ é o melhor das universidades federais e privadas do nosso país. “Não podemos perder de vista a necessidade da luta constante, da luta democrática, porque estamos na melhor universidade do Brasil e estamos lutando para nos manter neste patamar”, concluiu o candidato.

Confira a programação dos debates:
Dia 29/03 (10h) – Auditório do Centro de Tecnologia (CT);
Dia 04/04 (10h) – Auditório Rodolpho Paulo Rocco (Quinhentão), no Centro de Ciências da Saúde (CCS). 

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