Categorias
Memória

Instituto de Pediatria celebra Dia da Síndrome de Down

No dia internacional da Síndrome de Down (21/3), nada melhor que debater temas relacionados ao assunto. Por isso, o Instituto de Puericultura e Pediatria (IPPMG/UFRJ), batizado como Instituto da Criança, promoveu na última segunda-feira (21/03) uma jornada com profissionais de saúde que falaram sobre a alteração genética: "Onde está a diferença?".
 
Os portadores da Síndrome de Down não só lidam com as dificuldades psicomotoras, como ainda, muitas vezes, têm de conviver com a falta de compreensão alheia. Por isso, se torna tão necessário reafirmar os laços do indivíduo portador da síndrome com seus pais, a fim de conscientizá-los da realidade e das dificuldades de seus filhos.
 
Para a professora do Núcleo de Reabilitação e Desenvolvimento Neuropsicomotor (RDN/IPPMG), Lívia Borgneth, o portador precisa ser visto como possuidor de uma identidade única: “uma das dificuldades a ser enfrentada é mostrar aos parentes que ele não pertence à ‘Família Down’, mas à família Souza, Silva, Araújo etc”. Lívia destaca ainda que, para ela, a Síndrome de Down não é uma doença, porém uma condição com a qual o indivíduo terá de lidar.
 
O núcleo tem justamente como meta a inserção social dessa pessoa. É realizado no RDN um trabalho para minimizar sua falta de capacidade e construir sua autonomia de atividade para vida diária.
 
O evento, que construiu um olhar de vários ângulos sobre os portadores da anomalia genética, teve participação de profissionais como geneticistas, pedagogos e fisiatras para debater o assunto.

Para fechar o dia, o Grupo de Dança Cigana, formado por portadores que integram a Sociedade Síndrome de Down, se apresentaram e mostraram que sabem fazer a diferença.