Na última segunda (22/11), o Fórum de Ciência e Cultura (FCC) da UFRJ promoveu seminário realizado pelo site "Acorda Rio", do engenheiro e arquiteto José Paulo Grasso. O objetivo é divulgar informações e possibilitar maior articulação entre empresários, representantes da sociedade civil e poder público para a revitalização da cidade do Rio de Janeiro.">Na última segunda (22/11), o Fórum de Ciência e Cultura (FCC) da UFRJ promoveu seminário realizado pelo site "Acorda Rio", do engenheiro e arquiteto José Paulo Grasso. O objetivo é divulgar informações e possibilitar maior articulação entre empresários, representantes da sociedade civil e poder público para a revitalização da cidade do Rio de Janeiro.">
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Especialistas apresentam soluções para a cidade

Na última segunda (22/11), o Fórum de Ciência e Cultura (FCC) da UFRJ promoveu seminário realizado pelo site "Acorda Rio", do engenheiro e arquiteto José Paulo Grasso. O objetivo é divulgar informações e possibilitar maior articulação entre empresários, representantes da sociedade civil e poder público para a revitalização da cidade do Rio de Janeiro.

Na última segunda (22/11), o Fórum de Ciência e Cultura (FCC) da UFRJ promoveu seminário realizado pelo site Acorda Rio, do engenheiro e arquiteto José Paulo Grasso. O objetivo é divulgar informações e possibilitar maior articulação entre empresários, representantes da sociedade civil e poder público para a revitalização da cidade do Rio de Janeiro. O seminário também contou com a participação do biólogo Mário Moscatelli, responsável pelo repovoamento da Lagoa Rodrigo de Freitas, e com Fernando Mac Dowell, professor de Engenharia Civil da UFRJ e especialista em transportes públicos.

Para os palestrantes há um consenso de que o Rio de Janeiro nunca passou por um período tão propício ao desenvolvimento. Nas palavras Paulo Grasso, “o Rio será a cidade de maior visibilidade da década. A cidade está prestes a abrigar três grandes eventos mundiais: a Eco 92+20 (Rio 2012), a Copa do Mundo (2014) e os Jogos Olímpicos (2016); é preciso dar-se conta deste grande momento e fazer o muito que precisa ser feito”.

Segundo Grasso, para aproveitar ao máximo a potencialidade da cidade, os esforços devem ser articulados e concentrados sobre a área do turismo, principal vocação do Rio. Para o engenheiro, o turismo é uma indústria que se articula a todas, podendo proporcionar um desenvolvimento de grande amplitude.

Moscatelli falou sobre a necessidade de rever as políticas ambientais para o desenvolvimento da cidade. O biólogo exibiu uma série de fotos aéreas que demonstram a situação da bacia hidrográfica carioca. “De ponta a ponta, a bacia hidrográfica da Baía de Guanabara foi transformada em um enorme esgoto. E, se não houver as mudanças necessárias dentro de três ou quatro anos, o carioca vai ter de se habituar ao cheiro de esgoto”, afirmou o biólogo.

Fernando Mac Dowell tratou de outro aspecto importante para o desenvolvimento da cidade: a melhoria do transporte público. Para o professor, o aeromóvel – trem movido a hidrogênio que circula sobre trilhos suspensos – é a melhor opção para reorganizar o sistema de transporte carioca, uma das exigências do caderno de encargos para que a cidade sediasse a Copa do Mundo de 2014 e os Jogos Olímpicos de 2016. Segundo MacDowell, o aeromóvel é capaz de conectar sistemas de transporte já existentes, como metrô, ônibus e rodovias, com um custo operacional até 65% mais barato do que linhas expressas para ônibus. “É uma tecnologia brasileira, de alta viabilidade financeira, ambiental e estrutural”, concluiu o professor.