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Biotério com capacidade para seis mil camundongos é inaugurado na UFRJ

Foi inaugurado na última sexta-feira (15/10), o novo biotério da UFRJ com 750 gaiolas e capacidade para mais de seis mil camundongos.

 Foi inaugurado na última sexta-feira (15/10), o Centro de Referência e Criação de Camundongos para pesquisa científica CCS – UFRJ com 750 gaiolas e capacidade para mais de seis mil camundongos. A ex-diretora do Instituto de Microbiologia Professor Paulo de Góes (IMPPG/UFRJ), Agnes Marie Sá Figueiredo, que deu lugar nessa segunda-feira (18/10) ao novo diretor, professor Alexandre Soares Rosado, falou da importância de um projeto desses para toda a universidade. 
 
Agnes diz que o instituto tem há muitos anos uma unidade para a criação de camundongos, mas que esta já estava ultrapassada para a nova legislação que trata da criação de animais e que o maquinário precisava de mudança e sofisticação. Agnes explica que esse é um avanço significativo para se ter animais de qualidade para experimentos, não só para o Instituto de Microbiologia Paulo de Góes, mas para todas as áreas da UFRJ que se utilizam desses animas para suas pesquisas.
 
A unidade, coordenada pelo professor Alberto Nóbrega começa com uma produção de dois a três mil camundongos por mês, o que ainda é pouco se considerada a demanda por animais em toda a universidade. A pretensão do Instituto é em pouco tempo triplicar esse número. O próximo passo segundo Agnes é lutar pela produção também de coelhos e para isso a diretora pediu o apoio de pesquisadores e docentes presentes na inauguração. 
 
As verbas para a reforma vieram da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado do Rio de Janeiro (Faperj) e da financiadora de estudos e projetos do governo (Finep) e totalizaram mais de R$ 600 mil em equipamentos e reforma do ambiente, uma parceria do Instituto de Microbiologia Paulo de Góes com o Laboratório de Animais Transgênicos, do Instituto de Biofísica, coordenado pelo professor Rafael Linden.