Terceiro livro da série "Memória, Documentação e Pesquisa", lançado em meio às comemorações dos 90 anos da UFRJ, conta um pouco da história da instituição.

">Terceiro livro da série "Memória, Documentação e Pesquisa", lançado em meio às comemorações dos 90 anos da UFRJ, conta um pouco da história da instituição.

">
Categorias
Memória

Nove décadas de memória

Terceiro livro da série "Memória, Documentação e Pesquisa", lançado em meio às comemorações dos 90 anos da UFRJ, conta um pouco da história da instituição.

Na última terça-feira, 7 de setembro, a UFRJ completou 90 anos. Para comemorar as nove décadas de ensino de qualidade e pesquisa de excelência, foi realizada, na última quarta, uma série de atividades, no auditório do Centro Tecnologia (CT), na Cidade Universitária. Entre elas, o lançamento do livro Universidade e lugares de memória II, o terceiro da série "Memória, Documentação e Pesquisa".

Organizado por Andréa Cristina de Barros Queiroz e Antônio José Barbosa de Oliveira, o livro integra o projeto "Memória" do Sistema de Bibliotecas e Informação (Sibi) da UFRJ. A ideia da publicação é divulgar trabalhos acadêmicos de diferentes áreas do saber que abordem como tema central a UFRJ e sua história.

Para atingir essa meta, os organizadores realizaram um extenso levantamento dos espaços universitários que preservam a memória da instituição. Nesse trajeto, cerca de 30 arquivos e museus foram visitados. “Esse novo livro traz os lugares de memória que não foram contemplados no primeiro volume”, explica a historiadora Andréa Queiroz.

Na obra, diversos autores, em mais de 13 artigos, narram um pouco da história de uma das mais antigas universidades brasileiras. “Os textos podem discorrer sobre o acervo de um modo geral ou abordar um ponto específico do lugar de memória. Temos, por exemplo, um trabalho encontrado no acervo da Faculdade de Arquitetura e Urbanismo que fala sobre a restauração do Hospital-Escola São Francisco de Assis. Nosso intuito é preservar a memória e, ao mesmo tempo, divulgar os acervos de pesquisa existentes na universidade”, enfatiza a organizadora.

Desafiadora, a publicação tenta ser multidisciplinar em uma instituição fragmentada. Para Andréa, vencer esse tabu histórico foi o principal desafio encontrado durante a confecção da obra. “Tivemos de enfrentar vaidades e entraves burocráticos. A fragmentação cria espaços quase impenetráveis. Mas há um movimento de pessoas que querem se comunicar”, observa Andréa Queiroz.