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Evento debate papel do ouvidor na mediação de conflitos

 Refletir a atuação do servidor público e seu campo de atuação para melhor atender. Esse foi o foco principal da oficina “Mediação de conflitos: um caminho para o diálogo”, realizado, na última sexta (16/07), coordenado por Cristina Ayoub, professora da Faculdade de Letras (FL) da UFRJ e ouvidora-geral da UFRJ. A oficina foi uma ação em parceria entre a Ouvidoria-Geral da UFRJ, o Núcleo de Estudos de Políticas Públicas em Direitos Humanos (Nepp-DH) e a Coordenação de Desenvolvimento Profissioanl (Codep/Pró-Reitoria de Pessoal).

O evento contou com a presença de Gabriela Asmar, advogada e integrante da Comissão de Mediação da Ordem dos Advogados do Brasil, Seção do Estado do Rio de Janeiro (OAB/RJ). O evento, que aconteceu no Auditório Anexo do Centro de Filosofia e Ciências Humanas (CFCH), apresentou como proposta “afastar o individualismo e trazer o bem comum à UFRJ”.

A oficina procurou trabalhar a melhora na eficácia do atendimento prestado pelos servidores públicos da universidade. “A situação de atrito no estado democrático deve ser solucionada de forma pacífica, em que a Ouvidoria desempenha papel singular na mediação”, afirmou a docente, para quem, a Ouvidoria “consolida o seu papel como mediadora de conflitos”.

Para Gabriela Asmar, os ouvidores devem adotar providências, auxiliar a instituição, dar o retorno de modo desburocratizado ao cidadão, mapear possíveis falhas, e, sobretudo, trabalhar na potencialização do serviço prestado na universidade. De acordo com a advogada, “não há cidadania sem dever da liberdade”, onde o ouvidor é protagonista e preza pela coexistência das ideias.