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Educar para prevenir

 Gravidez precoce e abuso sexual infantil são dois temas que preocupam pais, professores e educadores em todo o mundo. Para afastar esses perigos de crianças e adolescentes, as escolas britânicas pretendem adotar, a partir do ano que vem, aulas de educação sexual.

As aulas serão ministradas para crianças com idade a partir de 7 anos. Em países vizinhos à Grã-Bretanha, a iniciativa já surtiu os efeitos desejados. Nas escolas holandesas, por exemplo, a educação sexual começa aos cinco anos. Em consequência, o país ostenta índices de gravidez precoce e abuso sexual infantil baixíssimos. A proposta, entretanto, divide opiniões. Muitos pais e professores questionam a validade desse tipo de lição.

Será que sexo é mesmo assunto de escola? Até onde as informações passadas desde cedo podem prevenir atitudes impensadas? O Brasil estaria preparado para uma educação desse tipo? Para responder a essas e outras questões, o Olhar Virtual entrevistou Rodrigo Rosistolato, professor da Faculdade de Educação (FE) da UFRJ, e José Leonídio Pereira, docente da Faculdade de Medicina e coordenador do Programa Papo Cabeça. Confira as opiniões dos especialistas na edição desta semana do Olhar Virtual.