Segundo a Direção do Hospital Universitário Clementino Fraga Filho (HUCFF), a previsão é de que a unidade volte a funcionar normalmente a partir de segunda-feira. Pilares do prédio já foram escorados e toda a edificação está sendo monitorada por uma equipe da Defesa Civil.

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HUCFF pode voltar à normalidade na segunda-feira

Segundo a Direção do Hospital Universitário Clementino Fraga Filho (HUCFF), a previsão é de que a unidade volte a funcionar normalmente a partir de segunda-feira. Pilares do prédio já foram escorados e toda a edificação está sendo monitorada por uma equipe da Defesa Civil.

Com as obras de recuperação a todo vapor, a previsão é de que o Hospital Universitário Clementino Fraga Filho (HUCFF) volte a funcionar normalmente já na segunda-feira (28/6). Em entrevista concedida à imprensa na última quinta-feira (24), José Marcus Raso Eulálio, diretor geral do HU, enfatizou que a parte desocupada do prédio, conhecida como “perna seca”, que, na última segunda-feira (23), sofreu um abalo estrutural em dois dos seus pilares, já foi escorada e está sendo monitorada 24 horas por dia por uma equipe da Defesa Civil.
 
José Marcus negou também que tenham ocorrido novos tremores no local (Veja aqui a matéria da WebTV). Por volta das 10 horas de quinta, funcionários esvaziaram o hospital por conta do boato de um abalo no décimo andar do edifício. "Foi apenas um boato, não houve nenhum tremor no prédio. Eu entendo o medo de todos, mas garanto que não há problemas e que o Hospital pode funcionar plenamente. O HU está, a cada dia, mais seguro", afiançou.
 
Engenheiros da UFRJ, técnicos da Defesa Civil e membros da administração do hospital vistoriaram o prédio e não encontraram irregularidades. “Não há qualquer problema na área em que o HU opera. E a perna seca não sofreu abalo desde o tremor ocorrido na madrugada de segunda”, afirmou Pedro Machado, subsecretário de Defesa Civil e coronel do Corpo de Bombeiros.
 
Funcionamento parcial
 
Até que a situação seja regularizada, as atividades de ensino, o serviço de ambulatório e triagem, as internações eletivas clínicas e cirúrgicas e os métodos diagnósticos externos continuam suspensos. Estão mantidos apenas os Serviços de Radiodiagnóstico e Métodos Especiais e os exames laboratoriais para pacientes que já estejam internados na unidade.
 
Os pacientes da Clínica da Dor em uso de medicação controlada, em tratamento quimioterápico, em hemodiálise ou em preparo para exame no Serviço de Gastroenterologia terão acesso liberado pela portaria principal do Hospital Universitário. A Farmácia de Distribuição estará aberta e o acesso a ela também será realizado pela portaria principal.
 
Debate decidirá destino da “perna seca” do HU
 
O pró-reitor de Planejamento e Desenvolvimento (PR-3), Carlos Levi, visitou o HU. Ele ressaltou que todas as medidas de segurança foram tomadas e adiantou que será formada uma comissão para avaliar o futuro da perna seca do hospital. “A gente vai se debruçar na análise das alternativas para essa área. Vamos considerar a possibilidade de demoli-la”, disse.

Confira abaixo, na íntegra, a nota enviada pela direção à comunidade do HUCFF:

Nota à Comunidade do HUCFF
    
A Direção do HUCFF informa que, após boatos de tremores que teriam ocorrido hoje às 10h30min, no 10º andar do HUCFF, não existe qualquer evidência que respalde esSa informação.

Foi realizada vistoria conjunta pela Secretaria Estadual e Municipal de Defesa Civil, Corpo de Bombeiros e engenheiros especialista da UFRJ.

A área vistoriada inclui o bloco desativado (Perna Seca) e o Hospital como um todo. Reafirmamos que não existe, desde segunda- feira à tarde, quando o prédio começou a ser monitorado por técnicas de engenharia, qualquer evidência de movimentação dos elementos estruturais. Ao contrário, pilares de sustentação, dentro do cronograma de reparo, conferem segurança crescente. Esperamos que até segunda-feira toda área do hospital esteja liberada para uso e pedimos que esTa informação seja divulgada de forma a evitar qualquer mal entendido e, assim, possamos cumprir nossas funções frente ao paciente.

Finalmente podemos assegurar que não há risco de utilização das áreas que estão em uso.

Atenciosamente,
Prof. Jose Marcus Raso Eulálio
Diretor Geral HUCFF/UFRJ