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III Semana de Integração Acadêmica do CFCH debate o Siga

Nesta terça (22/06), a programação da III Semana de Integração Acadêmica do Centro de Filosofia e Ciências Humanas (CFCH) continuou com a mesa-redonda “Aproximando as pontas: o Sistema de Gestão Acadêmica (Siga)”. Para compor a mesa, foram convidados o professor Eduardo Mach, superintendente geral da Pró-Reitoria de Graduação (PR-1), Carmem Amado, funcionária da Secretaria de Graduação da Escola de Serviço Social (ESS) e Ricardo Storino, do Núcleo de Computação Eletrônica (NCE) da UFRJ. A professora Sheila Backx, coordenadora de graduação do CFCH, mediou o debate.

Eduardo Mach ressaltou as dificuldades que a equipe do Siga enfrenta na gestão de novos cursos, principalmente os que envolvem mais de uma unidade. “Cada unidade e curso tem alguma demanda específica. É difícil atender a todas elas”, resumiu. Mach diagnosticou também um outro problema: a falta de instruções claras em partes do sistema: “Algumas regras não estão escritas em lugar nenhum”, disse. Para facilitar a operação, pelo menos entre os funcionários das secretarias, o professor adiantou uma das medidas que serão tomadas por sua equipe na Pró-Reitoria de Graduação (PR-1): “Vamos oferecer um curso de gestão acadêmica para os funcionários de seção acadêmica. Espero que já possamos disponibilizá-lo no segundo semestre”, adiantou.

Carmem Amado apresentou o olhar dos funcionários que estão dia-a-dia em contato com alunos, professores e seus hábitos. “Os professores não têm o costume de consultar o Siga. Usam apenas para tirar o diário de aulas e lançar notas”, revelou. Carmem comparou o atual sistema com o modelo anterior. “Antes do Siga, os professores tinham que preencher planilhas enormes e entregar na secretaria. Hoje podem lançar em qualquer lugar do mundo”, comparou.

Ricardo Storino, da equipe do NCE-UFRJ responsável pelo Siga, trouxe um histórico do sistema, criado para unir os dados de três sistemas anteriores, que muitas vezes ficavam sobrecarregados com dados redundantes do mesmo aluno. Outra razão para a implantação do Siga foi o alto custo das plataformas anteriores. “Precisávamos de um sistema que fosse independente de fornecedores”, afirmou. De acordo com Storino, o sistema apresentará melhoras a médio prazo. “Hoje temos equipamentos de ponta, temos vontade, dependemos apenas de nós mesmos e do nosso aprendizado”, declarou o palestrante. “Para melhorar cada vez mais, precisamos agir em parceria com a comunidade acadêmica”, concluiu.