Anunciada pelo reitor Aloisio Teixeira, a execução do Hino Nacional abriu, na última segunda-feira (10/5), a cerimônia de posse dos professores Jorge Luiz Alves Natal e Orlando Alves dos Santos Junior nos respectivos cargos de diretor e vice-diretor do Instituto de Pesquisa e Planejamento Urbano e Regional (Ippur) da UFRJ. O acontecimento reuniu cerca de 70 ouvintes no auditório da instituição, localizado no 5º andar do prédio da Reitoria. Além do reitor e dos empossados, compuseram a mesa o decano do Centro de Ciências Jurídicas e Econômicas (CCJE), Alcino Ferreira Câmara Neto, e o diretor do IPPUR, Adauto Lúcio Cardoso.
As primeiras palavras foram de Adauto Cardoso, que se despede do cargo tendo iniciado um processo de mudanças e obras na instituição a partir do primeiro ano de mandato, em 2006. Alcino Ferreira Câmara Neto relembrou que foi ao longo dos últimos oito anos que o Ippur alcançou a nota seis na CAPES e parabenizou a atuação de Adauto nos últimos anos: “Ele foi um grande personagem de todo esse processo de construção.”
O diretor que assume o cargo, Jorge Luiz Natal, preferiu a leitura ao improviso oral e considerou que, antes de ser convocado, não tinha planos de dirigir nos próximos anos a instituição que já dirigira no período de 1998 a 2002. No entanto, se mostrou honrado com o pedido, elogiou a reitoria e afirmou que, ao contrário da conjuntura passada, a atual é favorável e o Ippur se encontra em “um contexto amplamente democrático, em que todos os ritos foram previamente divulgados e plenamente seguidos, assim como foram abertos todos os espaços à participação cidadã dos três segmentos que integram o corpo ippuriano.”
Entre os principais projetos para a gestão estão a realização de seminários para discutir o planejamento urbano e regional diante do atual quadro de transformações sociais, políticas e econômicas; a busca pela nota máxima (sete) no CAPES; a manutenção da atenção dada aos cursos tradicionais (especialização, mestrado e doutorado) e, ao mesmo tempo, o avanço na discussão interna sobre a possibilidade de oferta de novos cursos; e o apoio na formação de gestores públicos para responder à demanda da sociedade. No entanto, ele apontou, ainda, dois obstáculos: a falta de espaço físico e a escassez de corpo técnico e administrativo.
Ao encerrar a cerimônia, o reitor reafirmou a importância da instituição, que recentemente se consolidou e expandiu, criando um elo com o conjunto da universidade, e disse, inclusive: “Quem sabe não estará nesta sala o futuro decano do CCJE ou o futuro reitor desta universidade.”