Nesta terça-feira (25/5), a Polícia Civil do Estado do Rio de Janeiro (Pcerj) e o Instituto de Química (IQ) da UFRJ assinam convênio para o desenvolvimento e aplicação de conhecimento científico e tecnológico forense.

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Polícia Civil e UFRJ firmam convênio

Nesta terça-feira (25/5), a Polícia Civil do Estado do Rio de Janeiro (Pcerj) e o Instituto de Química (IQ) da UFRJ assinam convênio para o desenvolvimento e aplicação de conhecimento científico e tecnológico forense.

Nesta terça-feira (25/5), a Polícia Civil do Estado do Rio de Janeiro (Pcerj) e o Instituto de Química (IQ) da UFRJ assinam convênio para o desenvolvimento e aplicação de conhecimento científico e tecnológico forense, às 14h, na sala do Conselho Universitário da universidade, no 2o andar do prédio da Reitoria (Avenida Pedro Calmon, 550, Cidade Universitária).

Atualmente, a polícia brasileira, conferindo mais precisão a ação dos peritos criminais, usa produtos químicos que detectam vestígios de sangue em cenas de crime, mesmo em locais lavados com produtos de limpeza. Aliás, desde os anos 1960, agências de segurança do mundo inteiro, como o FBI, usam substâncias semelhantes para desvendar casos. Entretanto, de acordo com o professor do Instituto de Química Cláudio Lopes, coordenador das pesquisas, que contaram com o apoio da Faperj, do CNPq e da Capes, a versão da UFRJ para o luminol é dez vezes mais rentável, além de ser produzido por processos mais simples, sendo uma alternativa ao produto importado.

No final do ano de 2008, o luminol foi licenciado para produção em escala industrial. Todo o processo de transferência de tecnologia foi conduzido pela Agência UFRJ de Inovação, setor da universidade responsável pela área de propriedade intelectual. Nesta terça, junto com a assinatura do convênio, o luminol da UFRJ será então apresentado sob a forma de um produto comercial, destinado ao mercado forense, com o nome de ALFA-LUMINOX, produzido pela fábrica da empresa Alfa Rio Química, em Imbariê, distrito de Duque de Caxias, RJ.

O acordo prevê também o desenvolvimento de outros componentes químicos como, por exemplo, para a detecção de sêmen humano em caso de ocorrências de estupro e violência sexual e, ainda, a utilização de tinta invisível para marcação de cédulas para crimes de extorsão e sequestro.