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O que o Centro Nacional de Bioimagem proporciona à comunidade científica

Palestra revela novas possibilidades para a pesquisa a partir do uso de aparelho de ultrasonografia de alta resolução

Nesta quarta-feira (5/5), após a inauguração do Centro Nacional de Bioimagem (Cenabio), do Instituto Nacional de Ciência e Tecnologia de Biologia Estrutural e Bioimagem (Inbeb) da UFRJ, os professores do Instituto de Biofísica Carlos Chagas Filho (IBCCF/UFRJ) Rosália Mendez Otero e Antônio Carlos Campos de Carvalho mediaram a mesa redonda “Multi-modalidade em imagem de pequenos animais: o que o Cenabio/Inbeb pode oferecer à comunidade científica”.

O professor Antônio Carlos enfatizou que o intuito do encontro, realizado no Auditório Leopoldo de Méis, na Cidade Universitária, era “expor à comunidade do Centro de Ciências da Saúde (CCS) as novas possibilidades para o desenvolvimento da ciência a partir dos equipamentos de alta tecnologia do Centro Nacional de Imagem”. Outro objetivo foi apresentar os especialistas que vão operar os novos parelhos. O mediador ainda disse que “há uma ideia para a realização de um convênio com a Faculdade de Medicina visando capacitar os residentes no Cenabio”.    

Em seguida, Célia Resende, médica do Serviço de Radiodiagnóstico Hospital Universitário Clementino Fraga Filho (HUCFF/UFRJ), ministrou palestra sobre a ultrasonografia de alta resolução. Através de slides, a doutora apresentou máquinas para tratamento de animais do novo centro, com destaque para a Visualsonics RMV 707-B, utilizada para exames de ultrasonografia de alta resolução. Utilizando frequência de até 30 MHz, o equipamento propicia a visualização de microestruturas do organismo, como a artéria renal dos camundongos, que possui 0,5 milímetro de espessura.

Célia reiterou que o uso do aparelho é um grande avanço para os tratamentos por imagem e o desenvolvimento de estudos em diversas áreas. “A ultrasonografia de alta resolução pode ser aplicada em diversas especialidades como a oftalmologia, neurobiologia, genética, reumatologia músculo-esquelética, entre outros”, analisa. E ainda lembrou que o exame é um procedimento seguro, não-invasivo, sem radioatividade e de baixo custo.       

Veja a reportagem sobre o Cenabio na WebTV.